No dia 1o de abril, mais uma grande apreensão de cigarros falsificados (5.000 caixas) foi realizada por equipes que participam da Operação Hórus, integrada pela Polícia Federal do Brasil (PF), pela Força Nacional e pelo Exército Brasileiro, entre outras forças de segurança do país. A carga ilícita se encontrava em caminhões na zona rural de Jardim Paredão, no Paraná, região sul do Brasil.
Em pouco mais de dois meses, foram apreendidos mais de uma tonelada de maconha, 43 veículos (caminhões, motos, automóveis), 22 embarcações e 10.000 caixas de cigarro (o que corresponde a 5 milhões de maços) contrabandeados. Essas ações resultaram na prisão de 19 pessoas. “O Rio Paraná vinha sendo utilizado como uma avenida para entrada de produtos ilícitos – contrabando, armas e munições –, que partiam dos portos do lado paraguaio e eram descarregados em portos clandestinos no lado brasileiro da fronteira por uma sofisticada organização criminosa com funções definidas e divisão de tarefas”, explicou o coordenador-geral de fronteiras da Secretaria de Operações Integradas, Eduardo Bettini.
Operação Narcos
Em meados de fevereiro, a PF deflagrou a Operação Narcos I, para desarticular um grupo que atuava em diferentes estados do Brasil com tráfico de drogas e armas, além de lavagem de dinheiro. Segundo os investigadores, a organização está ligada a uma facção que trazia drogas da Bolívia, principalmente cocaína, por meio de aeronaves e caminhões. Os entorpecentes eram então revendidos no mercado interno ou enviados para outros países por navios, de acordo com reportagem da revista Isto É.
O site de notícias NSC afirmou que os policiais federais cumpriram 24 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão – 16 preventivas e uma temporária. A PF relatou que durante a investigação foram apreendidas quase duas toneladas de cocaína e que a quadrilha fazia parte de uma facção criminosa que também atuava no contrabando de armas de calibre restrito.
Histórica apreensão de drogas
Ao mesmo tempo, no norte do país, a PF e a Polícia Civil levaram a cabo a operação Narcos II, que contou com apoio da Guarda Municipal de Belém e da Marinha do Brasil. “É uma satisfação enorme para a Marinha do Brasil ter apoiado a Polícia Civil com o transporte logístico, por meio do 2° Batalhão de Operações Ribeirinhas”, informou o Capitão de Fragata do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil Flávio Moraes.
De acordo com o site G1, em apenas três dias, a Operação Narcos II foi responsável pela apreensão de 2,3 toneladas de cocaína, droga que foi consequentemente incinerada em sete fornos. “Hoje [dia 19 de fevereiro] é um dia histórico para a Polícia Civil do Pará. Esta é a maior apreensão de substância entorpecente na história e estamos queimando cerca de R$60 milhões [US$ 12 milhões em drogas] e salvando muitas vidas, fazendo com que inúmeras famílias não sejam destruídas”, enfatizou o delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira.