Entre 2016 e 2018, na Venezuela, cerca de dois milhões de crianças deixaram de se matricular, do jardim de infância até o 12º ano. Alguns jovens abandonaram a escola por causa dos apagões ou pela escassez de alimentos. Muitos deixaram o país. Mais de quatro milhões de venezuelanos, incluindo um milhão de crianças, fugiram para os países vizinhos, devido às desastrosas políticas do regime de Nicolás Maduro.
É por essa razão que os EUA liberaram mais de US$ 376 milhões para responder à crise regional venezuelana, incluindo aproximadamente US$ 334 milhões em ajuda humanitária e US$ 43 milhões para a assistência econômica e o desenvolvimento, desde o início do ano fiscal de 2017.
As crianças venezuelanas que fugiram de seu país enfrentam muitas dificuldades. Algumas têm problemas para frequentar a escola nos países que as acolheram. Os EUA colaboram para que elas tenham acesso a uma educação segura.
A Educação não Pode Esperar, uma organização não governamental internacional que recebeu US$ 21 milhões dos EUA, anunciou em junho uma iniciativa para ajudar 84.500 crianças e adolescentes fora da escola no Brasil, Colômbia, Equador e Peru. O programa beneficiará tanto as crianças venezuelanas como as do país anfitrião.
Prejudicar a educação infantil gera custos altos e de longo prazo. As pesquisas mostram que o sofrimento grave e prolongado afeta o desenvolvimento do cérebro e prevê maiores taxas de abandono escolar e menores taxas de alfabetização. A resposta humanitária dos EUA, através de seus parceiros, ajuda a reduzir a possibilidade de que a crise venezuelana produza uma geração perdida de jovens sem preparação para contribuir para a sociedade.
Além de liberar fundos para ajudar o aprendizado infantil, os EUA destacaram o navio-hospital USNS Comfort em uma missão de cinco meses nos países da América Central, América do Sul e do Caribe, em apoio aos sistemas de saúde que recebem os venezuelanos desabrigados.