Durante um encontro com o Clube Econômico de Washington, D.C., o presidente da organização, David Rubenstein, perguntou ao secretário se os Estados Unidos estariam dispostos a enviar tropas para evitar a violência.
“O presidente disse claramente: Faremos tudo o que for necessário para garantir que o povo venezuelano recupere a democracia”, respondeu Pompeo.
O secretário acrescentou que “hoje estamos mais próximos do que estávamos há vários meses, mas no final faremos nossa parte, bem como as nações da região. Construímos uma grande coalizão com membros da Organização dos Estados Americanos, formando o que denominamos o Grupo de Lima – os 56 ou 58 demais países que se uniram a nós e que compreendem que Maduro não é o presidente devidamente eleito”.
Várias autoridades dos EUA, incluindo o presidente Donald Trump, já garantiram em diversas oportunidades que “todas as opções estão sobre a mesa”, quando se trata da Venezuela, mas indicam que no momento preferem continuar a pressão econômica e diplomática.
Como parte dessa pressão diplomática, os Estados Unidos impuseram sanções no dia 25 de julho contra um empresário e seus sócios colombianos, incluindo três enteados de Maduro, acusando-os de dirigir uma rede global que utilizava o programa de alimentos de emergência da Venezuela – conhecido como CLAP – e os recursos provenientes do ouro para lavar ativos estatais roubados.
No dia 28 de julho, em declarações à VOA, o Almirante de Esquadra da Marinha dos EUA Craig S. Faller, comandante do Comando Sul dos EUA, reiterou o apoio do governo dos Estados Unidos ao presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e disse que seu comando está preparado para apoiar “qualquer coisa que o governo legítimo solicitar” e que emane de uma “decisão política” do governo dos EUA.
No entanto, ele garantiu que até agora o enfoque militar dos EUA “tem sido o de apoio”.