No dia 6 de junho, durante um patrulhamento no Rio Paraná, na Cidade do Leste, Paraguai, a Marinha Paraguaia, em cooperação com a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), apreendeu 498 quilos de maconha com valor aproximado de US$ 150.000, disse a SENAD em um comunicado
“Golpe contra o narcotráfico”, disse a Marinha Paraguaia através de sua conta em Instagram. “A carga estava prestes a ser enviada para o Brasil, mas foi abandonada diante da presença da comitiva de controle”, informou a SENAD, dessa vez em seu perfil no Facebook.
Durante um patrulhamento fluvial, em um primeiro momento, se avistou uma embarcação com várias pessoas ao redor, que fugiram ao notar a presença das forças de segurança. “Com base nesse ato suspeito, foi realizado um intenso rastreamento na região, encontrando nas cercanias dessa canoa 21 pacotes grandes que […] pesavam ao todo 498 kg de maconha prensada”, declarou a Marinha.
Dando prosseguimento ao rastreamento, na mesma região foi encontrada outra embarcação com características similares às da primeira, pelo qual as autoridades presumiram que ambas seriam utilizadas pelos traficantes para enviar a carga para o Brasil, disse a Marinha em sua declaração.
Com a participação da Unidade Especializada na Luta contra o Narcotráfico do Ministério Público, tanto a carga de maconha como as embarcações apreendidas foram transferidas à Base Naval do Leste para que fossem realizados os procedimentos necessários.
“Esses trabalhos são realizados no âmbito da luta frontal contra o narcotráfico e com o propósito de evitar a entrada ilegal de pessoas e mercadorias, em cumprimento ao Decreto de Emergência Sanitária contra a propagação da COVID-19 em nosso país”, destacou a Marinha.
“As apreensões que resultam de nossas operações têm impacto direto nas finanças do crime e na oferta de drogas em nossa sociedade. Continuamos trabalhando diariamente para a população”, ressaltou a SENAD através de seu perfil oficial no Twitter.
“Entre março e junho, foi confiscada mais de 1,5 tonelada de maconha prensada em vários procedimentos realizados na zona do Alto Paraná”, disse à Diálogo o Capitão de Corveta José María Aguiar Cristaldo, diretor de Comunicação Social da Marinha Paraguaia. “Esses procedimentos foram realizados com patrulhamentos fluviais, aéreos e terrestres, que reforçam as regiões limítrofes com o Brasil e a Argentina. Toda a maconha apreendida para a venda nos países vizinhos valeria aproximadamente US$ 850.000 e significou uma grande perda para o narcotráfico.”