Um dos criminosos brasileiros mais procurados, um suposto chefão das drogas acusado de comandar as operações internacionais de tráfico de cocaína da maior quadrilha do país, foi preso no dia 13 de abril, em Moçambique, disseram as autoridades.
Gilberto “Fuminho” Aparecido dos Santos, suposto líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso em uma investida internacional que incluiu agentes do Brasil, de Moçambique e da Administração para o Controle de Drogas dos EUA.
Fuminho é acusado de enviar toneladas de cocaína para o mundo inteiro, segundo uma declaração da Polícia Federal do Brasil.
“O acusado foi considerado o maior fornecedor de cocaína” do PCC e estava em fuga há mais de 20 anos, acrescentou.
Nascido nas penitenciárias de São Paulo nos anos 1990, o PCC é considerado a maior organização criminosa do Brasil, que controla cada vez mais as rotas de fornecimento da cocaína proveniente da Colômbia, Peru e Bolívia, os maiores produtores mundiais da droga.
Seu líder, Marcos Willians Herbas Camacho, cumpre pena de mais de 200 anos em uma penitenciária de segurança máxima em Brasília.
Fuminho foi acusado, entre outras coisas, de financiar um complô para permitir a fuga de Camacho, disse a polícia.