No dia 3 de agosto, a General de Divisão Laura J. Richardson, do Exército dos EUA, testemunhou em sua audiência de nomeação para promoção a general de exército e indicação como comandante do Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM) perante o Comitê das Forças Armadas do Senado. Atualmente servindo como comandante do Exército Norte dos EUA em Fort Sam Houston, Texas, a Gen Div Richardson substituiria o Almirante de Esquadra Craig S. Faller, da Marinha dos EUA, atual comandante do Comando Sul dos Estados Unidos, que deixa o cargo.
Nessa época de competições estratégicas de longo prazo, os Estados Unidos devem permanecer parceiros de escolha em todo o hemisfério ocidental, disse a Gen Div Richardson ao comitê.
“[A] região do Comando Sul tem importância estratégica para os interesses vitais dos EUA e, caso seja confirmada, sincronizarei nossa abordagem à cooperação de segurança, trabalhando em todos os comandos combatentes para reduzir as lacunas e emendas que nossos competidores estão explorando”, disse ela.
[A] região do Comando Sul tem importância estratégica para os interesses vitais dos EUA e, caso seja confirmada, sincronizarei nossa abordagem à cooperação de segurança, trabalhando em todos os comandos combatentes para reduzir as lacunas e emendas que nossos competidores estão explorando”, General de Divisão Laura J. Richardson, do Exército dos EUA.
Hoje em dia, muitos dos parceiros mais próximos dos EUA na região ainda estão lutando bravamente contra a pandemia da COVID-19, disse.
“Todos nós estamos muito familiarizados com a devastação causada por essa pandemia letal, e me solidarizo com aqueles que sentiram seus terríveis impactos. Mais do que uma crise humanitária, essa devastação está transformando o cenário geopolítico”, declarou a Gen Div Richardson. “Regimes autoritários e organizações criminosas transnacionais capacitadas pela China e incentivadas pela Rússia tentam consolidar seu poder na região, e as sociedades livres estão sendo diretamente desafiadas.”
Enquanto os adversários dos EUA tentam tirar proveito das circunstâncias de vulnerabilidade de nossos parceiros, a Gen Div Richardson disse que está pronta para apoiar o esforço coordenado e prioritário das agências governamentais para auxiliar as nações parceiras na distribuição de vacinas.
A Gen Div Richardson afirmou que se concentrará em reconstruir a resiliência regional, expandindo os esforços e exercícios multilaterais de cooperação de segurança dos EUA, aumentando os intercâmbios de educação e treinamento militar internacionais e trabalhando com o Departamento de Defesa e o Congresso em métodos inovadores para elevar os níveis de interoperabilidade e a integração global.
“Através de uma abordagem abrangente e multilateral, podemos fortalecer a resiliência regional, impedindo a liberdade de movimento das organizações criminosas transnacionais”, disse a oficial. “E, ao reduzir a exposição aos esforços corrosivos dos agentes estatais externos no hemisfério que compartilhamos, melhoramos assim a segurança de nossa fronteira sul”, acrescentou a Gen Div Richardson.
s Estados Unidos se baseiam na força do hemisfério ocidental das nações parceiras que compartilham os valores norte-americanos de liberdade, democracia, respeito aos direitos humanos e ao Estado de Direito, disse a Gen Div Richardson, acrescentando que os Estados Unidos não podem tomar essas relações como garantidas nem baixar a guarda enquanto os adversários disputam influência.
“Precisamos nos apressar e juntar os cacos deixados pela pandemia e transformar nossas relações para enfrentar os desafios de segurança do século XXI. Em suma, vencer junto com nossos aliados e parceiros é o que importa”, ressaltou.
A Gen Div Richardson declarou que, se for confirmada, estará ansiosa para continuar servindo ao povo americano, liderando a “grande equipe” do SOUTHCOM. Da mesma forma como já trabalhou com diversas agências nas fronteiras dos EUA, a Gen Div Richardson afirmou que trabalhará com os parceiros interagentes dos EUA no exterior.
“Seja [trabalhando] contra a COVID-19, as organizações criminosas transnacionais, as ações predatórias da China, a influência maléfica da Rússia ou os desastres naturais, não há nada que não possamos superar ou atingir através de uma resposta integrada com nossos parceiros e aliados interagentes”, afirmou a Gen Div Richardson.