No dia 6 de dezembro de 2020, o regime ilegítimo de Nicolás Maduro na Venezuela protagonizou uma farsa política simulando eleições legislativas. Felizmente, poucos se deixaram enganar. Os Estados Unidos, juntamente com diversas outras democracias em todo o mundo, condenam essa farsa que não conseguiu atingir qualquer padrão mínimo de credibilidade. Maduro armou descaradamente essas eleições em seu favor, com a apreensão ilegal dos nomes dos partidos políticos e logos das cédulas, com a manipulação do processo efetuada pelo seu leal conselho eleitoral, violência e intimidação e outras táticas antidemocráticas.
A maior parte dos partidos políticos independentes da Venezuela e das organizações da sociedade civil, e quase 60 países e organizações de todo o mundo, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia, a Organização dos Estados Americanos, o Grupo de Lima e o Grupo de Contato Internacional rejeitaram essas eleições fraudulentas. Essa farsa não passa de uma tentativa de instalar uma Assembleia Nacional cúmplice, um fantoche comprometido apenas com Maduro e, ao mesmo tempo, destruir a única instituição democrática remanescente no país, que realmente representa o povo venezuelano.
Essa farsa eleitoral ocorre quando o regime ilegítimo de Maduro sistematicamente assassina, tortura e prende seus oponentes, fatos que as Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos e outros observadores independentes revelam em seus recentes relatórios. Antes das eleições fraudulentas, o regime também coagiu os que realizavam trabalhos humanitários e ameaçou os programas emergenciais de distribuição de alimentos. Um regime tão brutal e impiedoso é incapaz de realizar eleições livres e justas.
Os Estados Unidos continuarão reconhecendo o presidente interino Juan Guaidó e a Assembleia Nacional legítima. A comunidade internacional não pode permitir que Maduro, que ocupa o poder ilegitimamente por ter roubado as eleições de 2018, se aproveite de uma segunda eleição roubada. Instamos todos os países comprometidos com a democracia que se unam a nós para condenar a farsa de 6 de dezembro e apoiar a legítima Assembleia Nacional e o presidente interino Guaidó de agora em diante.
Nem Maduro nem uma nova Assembleia Nacional eleita de maneira fraudulenta representarão a voz legítima do povo venezuelano, que deve se expressar através de eleições presidenciais livres e justas.