Os Estados Unidos anunciaram, em 18 de fevereiro de 2020, sanções contra a unidade comercial da empresa petrolífera russa Rosneft, a Rosneft Trading S.A., e contra a companhia aérea estatal venezuelana Conviasa, em 7 de fevereiro.
Ambas as ações visam interromper o fluxo de dinheiro para o regime de Nicolás Maduro e obrigar Maduro a permitir eleições livres e justas.
A Rosneft Trading S.A. facilita “o comércio, o processamento e o transporte de matérias-primas, em particular petróleo não refinado e produtos derivados do petróleo”, entre a Venezuela e outros países, segundo o Departamento do Tesouro dos EUA. Dessa forma, a companhia petrolífera russa sustenta o regime, o que permite que Maduro reprima ainda mais o povo venezuelano.
A companhia aérea estatal Conviasa transporta “Maduro e seu círculo interno para conversar com ditadores, regimes autoritários e outros criminosos ao redor do mundo”, disse o secretário de Estado dos EUA, Michael R. Pompeo, em um comunicado.
No âmbito dessas sanções, cidadãos norte-americanos não podem fretar, contratar, reabastecer ou comprar qualquer coisa da companhia aérea.
“Os Estados Unidos continuam firmemente comprometidos com o povo da Venezuela e com a causa da liberdade no país”, afirmou Elliott Abrams, representante especial do Departamento de Estado dos EUA para a Venezuela. “Aguardamos ansiosamente o dia em que a Venezuela seja livre e todas as nossas sanções possam ser revogadas.”