O governo boliviano nomeou o ex-presidente Jorge Quiroga como representante perante a comunidade internacional, para que ele possa explicar a crise política e social que viveu o país após as eleições gerais realizadas no dia 20 de outubro de 2019.
A decisão foi anunciada pela presidente interina Jeanine Áñez, diante de uma série de versões muito questionadas que surgiram em diferentes âmbitos.
“As experiências que a vida nos outorgou serão todas utilizadas para que se entenda que não houve golpe na Bolívia. O que houve foi que a constituição foi ignorada e violada; também houve tentativa de roubar as eleições e desencadear uma violência sem limites. Assim sendo, esperamos que a comunidade internacional respalde esse processo que está em curso”, declarou Áñez.
Bolívia acusa Maduro
O ministro do Interior Arturo Murillo acusou o regime de Nicolás Maduro de causar a desestabilização e financiar o terror na Bolívia, através de vínculos que envolvem estrangeiros e organizações ligadas ao Movimento para o Socialismo, partido do ex-presidente Evo Morales.
“E não é somente na Bolívia, mas também na Colômbia, no Peru e também no Chile, e tudo isso está sendo manipulado com elos provenientes da Venezuela”, disse Murillo.
As autoridades bolivianas informaram que apresentarão mais resultados dessa investigação realizada junto à polícia do estado de Santa Cruz, para revelar os supostos vínculos de uma organização criminosa ligada ao narcoterrorismo que estaria operando no país