O presidente dos Estados Unidos Donald Trump visitou o quartel-general do Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM), em Doral, Flórida, no dia 10 de julho, e garantiu: “Lutaremos pela Venezuela. Lutaremos por nossos amigos de Cuba. Eles sabem que estamos fazendo isso, bem como em muitos outros lugares. Mas Cuba e Venezuela, temos isso muito bem, sob controle”, declarou Trump nas instalações do SOUTHCOM, que em abril lançou uma operação antidrogas nas águas do Caribe.
Ao apresentar a operação no dia 1º de abril, na Casa Branca, o secretário de Defesa dos EUA Mark Esper explicou que um de seus principais objetivos era cortar as vias de financiamento do “regime ilegítimo” de Nicolás Maduro que, segundo ele, “depende dos benefícios das drogas para manter seu poder de opressão”.
“A operação de vigilância do SOUTHCOM, realizada com a colaboração de parceiros regionais essenciais, permitiu 1.000 detenções e a apreensão de 120 toneladas métricas [de drogas]. Só posso dizer-lhes que há uma grande quantidade de narcóticos, que valem bilhões e bilhões de dólares”, afirmou o presidente Trump.
O secretário Esper, também presente no evento do dia 10 de julho, explicou que a operação resultou no confisco de 122 toneladas de cocaína e mais de 8.000 quilos de maconha, que teria produzido “benefícios” de cerca de US$ 2 bilhões aos cartéis.
O presidente considerou a operação “um sucesso incrível” e assegurou que está servindo para proteger as águas e as fronteiras do país.
O Almirante de Esquadra da Marinha dos EUA Craig S. Faller, comandante do SOUTHCOM, afirmou que essa missão é “vital” para a segurança do país e destacou o papel de suas tropas no hemisfério ocidental.