O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse no dia 15 de julho que a pressão internacional contra o regime de Nicolás Maduro “deve continuar até que o povo venezuelano recupere sua liberdade”.
Pompeo fez a afirmação durante uma entrevista coletiva no Departamento de Estado dos EUA.
“Quanto à Venezuela, a ONU encontrou ainda mais provas pungentes das graves violações aos direitos humanos por parte do regime ilegítimo de Maduro, citando mais de 1.300 execuções extrajudiciais por motivos políticos, somente em 2020. A pressão internacional sobre Maduro deve continuar até que o povo venezuelano possa recuperar sua democracia, declarou Pompeo.
As declarações de Pompeo foram feitas no mesmo dia em que o Gabinete da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Michelle Bachelet, revelou em seu relatório que as minas de ouro, diamantes e bauxita, situadas na região do Arco Mineiro do Orinoco, na Venezuela, são majoritariamente controladas por organizações criminosas que exploram, golpeiam e até mesmo assassinam os trabalhadores.
O escritório de Bachelet afirmou que as forças militares e de segurança do governo ilegítimo da Venezuela não impedem esses crimes e já participaram de alguns atos de violência contra os trabalhadores de mineração. Também incitou a “tomar medidas imediatas” para parar a exploração laboral e sexual, o trabalho infantil e os delitos de tráfico de pessoas, descritos no relatório publicado no dia 15 de julho.