“Sozinhos somos fortes, juntos, somos invencíveis”. Todos os líderes militares seniores que falaram durante a cerimônia de encerramento do PANAMAX 2022, realizada em 11 de agosto no Hotel Hyatt Regency Riverwalk, em San Antonio, Texas, proferiram esta frase, incluindo a anfitriã, General de Exército Laura J. Richardson, do Exército dos EUA, comandante do Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM).
“Precisamos manter todas essas relações que estabelecemos durante o PANAMAX. Elas não param aqui. Elas só começaram agora. E nós temos que manter as relações. E todos devem voltar para seus países, para suas unidades, para suas organizações, e espalhar a palavra. Espalhem a palavra sobre a bondade desta equipe aqui e sobre o que esta equipe realizou, porque é fenomenal. É realmente incrível o que todos vocês conseguiram”, disse a Gen Ex Richardson.
“Permitam-me expressar nossa gratidão por sua capacidade de liderança, seu espírito de cooperação e compromisso. Este é o nosso meio de vida. E, como tal, é nossa responsabilidade comprometer-nos, interagir, compartilhar, aprender e proteger uma sólida coalizão através das valiosas experiências acumuladas durante nosso trabalho no quartel-general do Comando Sul dos EUA, em Miami, na Base da Reserva da Força Aérea em Homestead e na Estação Naval de Mayport, todos na Flórida; na Base da Força Aérea de MacDill, no Arizona, e onde estamos hoje reunidos, em Fort Sam Houston, Texas”, expressou o General de Brigada Ricardo Stangher Quivira, do Exército do Chile, comandante da Divisão de Logística e subcomandante geral da Força Multinacional Sul para o PANAMAX 2022, e subcomandante geral do Exército Sul dos EUA, que foi anfitrião de uma grande parte do PANAMAX 2022, um exercício multinacional patrocinado pelo SOUTHCOM.
Segurança a longo prazo do Canal do Panamá
“Foi um prazer absoluto tê-los aqui como parte do PANAMAX 2022, um exercício que visa a reforçar e aprimorar a segurança a longo prazo do Canal do Panamá e do hemisfério ocidental”, disse o General de Brigada William Thigpen, do Exército Sul dos EUA, comandante geral do Exército Sul dos EUA. “Para todas as nossas nações parceiras, foi extremamente humilde assistir o desenvolvimento deste exercício. Ver 19 países se reunirem por uma causa comum… tem sido fenomenal observá-lo, fazer parte dele e liderá-lo. Esta é uma grande oportunidade para treinar juntos, construir a interoperabilidade e realmente fortalecer nossas parcerias”, declarou.
Mais de 1.500 militares dos EUA e quase 500 membros da Argentina, Belize, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai participaram desta iteração do exercício. O PANAMAX 2022 utiliza temas de comunicação e entendimento operacional entre operações conjuntas, combinadas e interagenciais, a fim de aumentar a interoperabilidade, enfatizando interesses comuns e estabelecendo soluções cooperativas através de respostas abrangentes e integradas a ameaças transnacionais simuladas na região.
Visando ao mesmo objetivo
“O principal objetivo do PANAMAX é fortalecer os laços de camaradagem, fraternidade, apoio mútuo, para saber quem são nossos parceiros, as nações parceiras, para criar laços de confiança uns com os outros. Isto é muito importante e quando começamos a trabalhar juntos no mesmo problema, que são as ameaças à paz, à segurança e à democracia, vemos que todos estamos visando o mesmo objetivo… Isto é o que nos permitirá fortalecer os laços de amizade, fraternidade, camaradagem e lealdade”, disse o General de Brigada Rodrigo Ferraz Silva, do Exército Brasileiro, comandante da 12ª Brigada de Infantaria Ligeira (Aerotransportada), que serviu como comandante do Comando do Componente Terrestre da Força Combinada no exercício multinacional PANAMAX 2022.
“Isto aqui é a dissuasão integrada. Temos que trabalhar juntos como uma equipe, porque essas ameaças estão lá fora. Temos organizações criminosas transnacionais. Elas jogam lenha na fogueira com insegurança e instabilidade, narcotráfico, tráfico de pessoas, pesca ilegal, extração ilegal de madeira, mineração ilegal e produtos falsificados. Isso não é bom. Isso cria uma cunha para a desinformação chinesa e russa. Temos que seguir os fios da meada juntos. Estamos fazendo isso”, concluiu a Gen Ex Richardson.