A Polícia Nacional Civil (PNC) da Guatemala informou que interceptou 335 quilos de cocaína na costa do Pacífico, no dia 5 de julho. “Após recebermos informação sobre uma embarcação suspeita, em conjunto com agências internacionais que nos fornecem informações, destacamos uma embarcação do Comando Naval do Pacífico, especificamente da nossa Força Especial Naval, para fazer a interceptação”, informou no Facebook, no dia 5 de julho, o General de Brigada do Exército da Guatemala Hugo Urbina, chefe do Estado-Maior da Defesa Nacional. “A embarcação foi interceptada com três pessoas de nacionalidade guatemalteca.”
O Exército da Guatemala divulgou um comunicado à imprensa, no dia 6 de julho, informando que a PNC e o Ministério Público guatemalteco procederam à judicialização do conteúdo e das pessoas capturadas. “Desde que recuperamos a capacidade de ter radares primários que detectam rastros, em 2016, as plataformas aéreas que temos para sobrevoar e a boa comunicação com outros países da região […] nos permitiram obter mais êxito nessas apreensões”, disse à Diálogo, no dia 9 de julho, o Coronel de Transmissões do Exército Juan Carlos de Paz, porta-voz do Exército da Guatemala. “A maioria das pistas são aéreas, mas essa foi a primeira apreensão que realizamos pela via marítima este ano.”
Essa operação responde a uma série de ações estratégicas conhecidas como Segurança Cooperativa, projetadas para a cooperação internacional e o intercâmbio de informações. “O treinamento e a formação que proporcionou o Comando Sul [dos EUA] à Força Especial Naval [da Guatemala] em 2017 foram sólidos, e os demonstramos com essas ações”, reafirmou o Cel de Paz. “Além disso, há a cooperação com países aliados nessa luta, como os Estados Unidos e a Colômbia, com os quais buscamos o intercâmbio de informações e o estabelecimento de protocolos comuns e estratégias que permitam o combate integral desse flagelo [do narcotráfico].”
“A América Central continua sendo uma ponte para o tráfico de entorpecentes para os Estados Unidos, e as autoridades militares continuam orientando seus esforços para aumentar as capacidades operacionais”, concluiu o Cel de Paz. “Acho que agora nos falta uma capacidade aérea que nos permita maior agilidade para chegar aos lugares onde pousam as pequenas aeronaves ou sobrevoar o mar, pois há uma grande extensão de terreno e de água que precisa ser coberta.”