Juntamente com as licenças emitidas pelo Departamento do Tesouro dos EUA, essas medidas fornecem salvaguardas para que o povo venezuelano tenha acesso a ativos e atividades humanitárias do governo interino liderado por Juan Guaidó.
“Os Estados Unidos estão agindo assertivamente para isolar Maduro financeiramente e acelerar uma transição democrática pacífica”, disse John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional, sobre as sanções impostas pelos EUA, durante uma reunião do Grupo de Lima em 6 de agosto. em Lima, Peru.
Ao emitir o decreto do Executivo, Trump citou a “contínua usurpação de poder” por parte de Maduro e as violações de direitos humanos do antigo regime. Desde quando assumiu o poder em 2013, a corrupção e a má gestão econômica de Maduro foram responsáveis pelo desastre econômico causado a um país que já foi o país mais rico da América do Sul. Segundo relatórios da ONU, mais de 4 milhões de venezuelanos foram desalojados.
De acordo com relatos confiáveis feitos por organizações não governamentais, o regime cometeu 6.856 assassinatos extrajudiciais e prendeu 2.939 pessoas por motivos políticos no ano passado.
Em resposta, os EUA impuseram várias sanções contra Maduro, sua família e membros de seu regime, bem como entidades que enriquecem o antigo regime. Cinquenta e cinco países, incluindo os Estados Unidos, reconheceram Guaidó como presidente interino da Venezuela.
As novas sanções proíbem cidadãos dos EUA (incluindo qualquer pessoa presente nos territórios dos EUA) de realizar negócios com o antigo regime de Maduro.
Alguns países têm apoiado Maduro na esperança de recuperar empréstimos anteriores.
“Não dupliquem uma dívida ruim”, alertou Bolton ao discutir as últimas sanções. “O caminho mais rápido para ser reembolsado é apoiar um novo governo legítimo.”