A Marinha da Colômbia, em combinação com as autoridades brasileiras, intensificou suas operações antinarcóticos em suas zonas de fronteiras, evitando que os grupos criminosos recebessem cerca de US$ 1,5 milhão, produto da comercialização de entorpecentes na Europa.
Graças à informação de inteligência que a Marinha da Colômbia forneceu ao Brasil, as autoridades de combate ao narcotráfico no estado do Pará, Brasil, realizaram no dia 4 de junho de 2021 uma incursão em uma residência localizada no município de Santarém, onde encontraram enterrados em um jardim 144 quilos de maconha tipo creepy e 15 kg de cloridato de cocaína.
Durante essa operação, foram capturados seis homens, cinco deles de nacionalidade colombiana, que foram postos à disposição das autoridades judiciais brasileiras de Manaus, no estado do Amazonas.
De acordo com as investigações, os criminosos pertencentes a dois grupos de dissidentes das FARC transportam os entorpecentes utilizando os rios Putumayo e Caquetá como corredores de mobilidade que permitem a comunicação com áreas de fronteira com países como o Brasil, a partir de onde os alcaloides são traficados para a Europa e a África, por via aérea ou marítima.
Até junho de 2021, graças às operações de controle fluvial e de inteligência coordenadas entre a Marinha da Colômbia e as autoridades do Brasil, evitou-se que as dissidências das FARC recebessem mais de US$ 17 milhões, produto da apreensão de 3.244 kg de maconha tipo creepy e de 15 kg de cloridrato de cocaína, bem como de duas embarcações pesqueiras, além da captura de 13 criminosos, seis de nacionalidade brasileira e sete de nacionalidade colombiana, que foram postos à disposição das autoridades judiciais do Brasil.