No dia 7 de abril, um grande júri federal da Virgínia indiciou um cidadão paquistanês acusado de ter liderado um esquema de contrabando de indivíduos não documentados do Paquistão e do Afeganistão para os Estados Unidos.
De acordo com documentos judiciais, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2020, Abid Ali Khan supostamente organizou, comandou e operou com outros em sua rede de contrabando baseada no Paquistão, para permitir a viagem de indivíduos não documentados para os Estados Unidos. Khan também teria incentivado, induzido e trazido indivíduos não documentados para os Estados Unidos para obter vantagens comerciais e lucros financeiros.
“Khan supostamente comandou uma operação global de tráfico de pessoas, utilizando documentos falsos e rotas internacionais de viagem, para permitir a entrada de indivíduos não autorizados nos Estados Unidos”, disse o procurador interino dos EUA Raj Parekh, do Distrito Leste da Virgínia. “Temos o compromisso de responsabilizar aqueles que buscam lucros financeiros pessoais comprometendo e prejudicando a integridade do processo de imigração.”
Em uma recente Investigação de Segurança Nacional em Miami, foi revelado que Khan teria recebido pagamento em troca de planejar e coordenar viagens internacionais para cidadãos estrangeiros a partir do Paquistão, através de diversos países, inclusive o Brasil.
Além das acusações criminais feitas contra Khan, a Agência de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA anunciou que havia designado Khan e sua organização criminosa transnacional, juntamente com diversos outros membros de sua rede de contrabando, por seu envolvimento em uma rede global de traficantes de pessoas e no contrabando de cidadãos não documentados para os Estados Unidos.