Pela primeira vez, 13 membros da Marinha do Equador participam da Licenciatura de Planejamento Tático em Operações Navais da Escola Naval de Cadetes Almirante Padilla, da Marinha da Colômbia. Até maio de 2021, os estudantes, que se juntaram a 12 de seus pares colombianos, receberão capacitação em planejamento e orientação de operações militares, com ênfase na liderança operacional.
“Isso é muito importante para os alunos, pois como país temos uma grande experiência no desenvolvimento de operações contra organizações criminosas transnacionais, o que nos levou a acumular uma série de experiências nas quais se baseia essa licenciatura, que não está apenas concentrada nos temas meramente doutrinários, mas também utiliza a experiência de anos realizando operações nesses cenários fluviais e anfíbios”, disse à Diálogo o Contra-Almirante da Marinha da Colômbia Javier Alfonso Jaimes Pinilla, diretor da Escola Naval de Cadetes Almirante Padilla.
Isso é muito importante para os alunos, pois como país temos uma grande experiência no desenvolvimento de operações contra organizações criminosas transnacionais, o que nos levou a acumular uma série de experiências nas quais se baseia essa licenciatura, que não está apenas concentrada nos temas meramente doutrinários, mas também utiliza a experiência de anos realizando operações nesses cenários fluviais e anfíbios”, Diálogo o Contra-Almirante da Marinha da Colômbia Javier Alfonso Jaimes Pinilla, diretor da Escola Naval de Cadetes Almirante Padilla.
O programa acadêmico, organizado pela primeira vez em 2020 através do ensino à distância devido à pandemia da COVID-19, é ministrado por especialistas militares da Marinha da Colômbia e um instrutor norte-americano, o Capitão-Tenente (FN) do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA Walker D. Mills, que atua como oficial de intercâmbio na Marinha da Colômbia, mais especificamente como professor na Faculdade de Fuzileiros Navais e oficial de ligação de treinamento.
O curso, que começou em meados de março, consta de seis módulos que incluem temas específicos de inteligência, conhecimentos sobre meteorologia e hidrografia, doutrina, mecanismos para a tomada de decisões no terreno e normas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) – este último a cargo do CT Mills.
“É ele [o CT Mills] que nos aproxima de todas as diretrizes da OTAN […] e traz uma pequena amostra de como são feitos os planejamentos pelos Fuzileiros Navais dos EUA”, disse à Diálogo o Capitão de Fragata da Marinha da Colômbia José Amaya Barrera, decano da Faculdade de Fuzileiros Navais da Escola Naval de Cadetes. “A presença do CT Walker [Mills] aqui é um grande apoio.
“Todos os conhecimentos que adquirimos até agora servem como uma fonte de conhecimentos de algumas forças armadas com mais experiência em operações reais e que são úteis e ajudam a melhorar nossos procedimentos ou nossa doutrina”, disse à Diálogo o Capitão-Tenente da Marinha do Equador Diego Esteban Morales Palacios.
O militar equatoriano mencionou as ameaças comuns compartilhadas pelos países fronteiriços – o narcotráfico e os grupos criminosos transnacionais, como as dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia –, para destacar a importância de sua participação e a de seus colegas no curso. “Isso ajuda a fortalecer as relações [entre os países amigos], que são muito importantes para lutarmos contra o crime transnacional que requer uma ação internacional sob a forma de cooperação”, concluiu o CT Morales.