Os países latino-americanos estão intensificando medidas de prevenção e controle para conter o avanço do vírus letal ebola.
Um caso suspeito da doença no Brasil colocou o país e os vizinhos em alerta. Felizmente, era um alarme falso – o Ministério da Saúde do Brasil informou em 13 de outubro que o segundo exame de ebola deu negativo para Souleymane Bah, um paciente de 47 anos natural de Guiné. Mas, apesar da boa notícia, as autoridades não baixaram a guarda.
“As medidas de vigilância continuarão sendo implementadas com muita seriedade”, disse o ministro da Saúde do Brasil, Arthur Chioro, ao jornal O Globo
.
Bah chegou a São Paulo em 19 de setembro procedente da Guiné e pediu refúgio no interior do estado de Santa Catarina. Em seguida, viajou a Cascavel, no Paraná, onde procurou um posto de saúde após ter febre, um dos sintomas apresentados por pessoas infectadas com ebola.
De lá, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) o transportou para o aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Bah foi então transferido para o Hospital Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde foi colocado em um quarto na área isolada.
O Instituto Evandro Chagas, referência internacional na análise de febres hemorrágicas, analisou as amostras de sangue de Bah e confirmou que o exame deu resultado negativo para o ebola. As autoridades médicas então suspenderam o monitoramento das 64 pessoas que haviam tido contato com Bah desde sua chegada a Cascavel.
Argentina em alerta
Autoridades médicas de outros países latino-americanos também estão se preparando para lidar com casos de ebola.
Na Argentina, o Ministério da Saúde está adotando protocolos de saúde nos pontos internacionais de entrada no país para identificar pessoas com a infecção. Antes de viajar à Argentina, a tripulação de cada aeronave deve informar sobre a presença de passageiros com sintomas associados ao ebola.
“O Ministério da Saúde acionou diferentes mecanismos de alerta para a detecção de casos [de ebola]”, disse o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, em 10 de outubro.
A Argentina também desenvolveu um método de diagnóstico especial para confirmar rapidamente casos suspeitos no país: um dispositivo criado pelo Instituto Malbrán, na cidade de Buenos Aires, multiplica o genoma do vírus do ebola se ele estiver na amostra analisada, detectando assim a sua presença.
“Os exames podem confirmar ou descartar casos suspeitos em menos de 24 horas”, disse o vice-ministro de Saúde da Argentina, Jaime Lazovski.
As autoridades argentinas designaram o Hospital Muñiz para atender aos casos suspeitos na cidade de Buenos Aires. O hospital conta com 14 camas preparadas para esses casos.
“Temos décadas de experiência no atendimento de pacientes que necessitam de isolamento,” disse o diretor do Hospital Muñiz, Rubén Masini, ao jornal Clarín
em 10 de outubro.
Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde da Argentina, outros três hospitais da Grande Buenos Aires estão prontos para receber possíveis casos: o Hospital Néstor Kirchner de Florêncio Varela, para adultos; o Juan Garrahan, para crianças; e o Hospital Militar Central, para forças de segurança e defesa que estão cumprindo missões na África.
Além desses centros, funcionários de saúde em cada província argentina identificaram hospitais de referência para pacientes de ebola.
Colômbia, Peru, Chile e Uruguai se preparam para o ebola
Na Colômbia, o Ministério da Saúde informou que prevê para 20 de outubro a realização de um exercício simulado para tratar pacientes de ebola, a fim de ajudar os hospitais a se preparar para a doença fatal.
O Ministério da Saúde do Peru também planeja realizar simulações para testar os sistemas de atendimento e transporte de pessoas infectadas com ebola, informou o Ministério da Saúde. As simulações integram um plano nacional aprovado pelo governo peruano em 10 de outubro. O plano estabelece áreas de isolamento em hospitais de Lima e Callao, de acordo com o site RPP Noticias
.
No Chile, autoridades de saúde recentemente convocaram um comitê de médicos, incluindo epidemiologistas, para apoiar as tarefas de vigilância e controle do ebola, informou o Ministério da Saúde. Entre os membros do comitê está Ximena Aguilera, que em 2009 liderou as ações de combate à pandemia de H1N1. Ela também participou de uma equipe internacional que ajudou a conter os surtos de síndrome respiratória aguda grave (SARS) na China em 2004.
O Uruguai também reforçou ações de controle para detectar o vírus. Todo passageiro que chegar ao país sul-americano deverá preencher um questionário sobre seu estado de saúde, informou o Ministério da Saúde do Uruguai ao jornal El Observador
em 9 de outubro.
Ebola matou mais de 4.000 pessoas
Os países latino-americanos estão se preparando para enfrentar um vírus que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a “emergência de saúde mais severa e aguda vista nos tempos modernos”.
“Nunca vi um evento sanitário ameaçar tanto a sobrevivência de sociedades e governos em países já muito pobres”, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, em um comunicado lido em seu nome durante uma conferência de saúde em Manila, nas Filipinas, em 13 de outubro. Margaret não pôde comparecer ao evento porque está coordenando as respostas ao ebola.
A OMS estima que a doença provocou mais de 4.000 mortes até 10 de outubro, mas adverte que os números podem ser maiores. A OMS contabilizou 8.399 casos de contágio em sete países, divididos em dois grupos: Guiné, Libéria e Serra Leoa, os mais atingidos, e Nigéria, Senegal, Espanha e EUA.
O ebola é uma doença infecciosa grave transmitida entre pessoas através de contato direto com fluidos e secreções corporais como sangue, urina, sêmen, fezes, lágrimas, muco, saliva, suor e vômito. Também pode ser transmitida através do contato com cadáveres humanos e animais contaminados, além de roupas, agulhas e outros objetos.
O vírus foi detectado pela primeira vez em 1976 em um povoado próximo do rio Ebola, na República Democrática do Congo (na época, chamada Zaire). Desde então, diversos surtos têm sido registrados na África. O surto atual começou no final de 2013.
Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dor muscular, vômito, diarreia e fraqueza, podendo se manifestar até 21 dias após a contaminação. Somente os portadores do vírus que manifestam os sintomas transmitem a doença.
A taxa de mortalidade varia de 50% a 90%, conforme a cepa do vírus. Como não há terapia específica, os pacientes recebem cuidados gerais para aliviar os sintomas.
Os países latino-americanos estão intensificando medidas de prevenção e controle para conter o avanço do vírus letal ebola.
Um caso suspeito da doença no Brasil colocou o país e os vizinhos em alerta. Felizmente, era um alarme falso – o Ministério da Saúde do Brasil informou em 13 de outubro que o segundo exame de ebola deu negativo para Souleymane Bah, um paciente de 47 anos natural de Guiné. Mas, apesar da boa notícia, as autoridades não baixaram a guarda.
“As medidas de vigilância continuarão sendo implementadas com muita seriedade”, disse o ministro da Saúde do Brasil, Arthur Chioro, ao jornal O Globo
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Bah chegou a São Paulo em 19 de setembro procedente da Guiné e pediu refúgio no interior do estado de Santa Catarina. Em seguida, viajou a Cascavel, no Paraná, onde procurou um posto de saúde após ter febre, um dos sintomas apresentados por pessoas infectadas com ebola.
De lá, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) o transportou para o aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Bah foi então transferido para o Hospital Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde foi colocado em um quarto na área isolada.
O Instituto Evandro Chagas, referência internacional na análise de febres hemorrágicas, analisou as amostras de sangue de Bah e confirmou que o exame deu resultado negativo para o ebola. As autoridades médicas então suspenderam o monitoramento das 64 pessoas que haviam tido contato com Bah desde sua chegada a Cascavel.
Argentina em alerta
Autoridades médicas de outros países latino-americanos também estão se preparando para lidar com casos de ebola.
Na Argentina, o Ministério da Saúde está adotando protocolos de saúde nos pontos internacionais de entrada no país para identificar pessoas com a infecção. Antes de viajar à Argentina, a tripulação de cada aeronave deve informar sobre a presença de passageiros com sintomas associados ao ebola.
“O Ministério da Saúde acionou diferentes mecanismos de alerta para a detecção de casos [de ebola]”, disse o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, em 10 de outubro.
A Argentina também desenvolveu um método de diagnóstico especial para confirmar rapidamente casos suspeitos no país: um dispositivo criado pelo Instituto Malbrán, na cidade de Buenos Aires, multiplica o genoma do vírus do ebola se ele estiver na amostra analisada, detectando assim a sua presença.
“Os exames podem confirmar ou descartar casos suspeitos em menos de 24 horas”, disse o vice-ministro de Saúde da Argentina, Jaime Lazovski.
As autoridades argentinas designaram o Hospital Muñiz para atender aos casos suspeitos na cidade de Buenos Aires. O hospital conta com 14 camas preparadas para esses casos.
“Temos décadas de experiência no atendimento de pacientes que necessitam de isolamento,” disse o diretor do Hospital Muñiz, Rubén Masini, ao jornal Clarín
em 10 de outubro.
Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde da Argentina, outros três hospitais da Grande Buenos Aires estão prontos para receber possíveis casos: o Hospital Néstor Kirchner de Florêncio Varela, para adultos; o Juan Garrahan, para crianças; e o Hospital Militar Central, para forças de segurança e defesa que estão cumprindo missões na África.
Além desses centros, funcionários de saúde em cada província argentina identificaram hospitais de referência para pacientes de ebola.
Colômbia, Peru, Chile e Uruguai se preparam para o ebola
Na Colômbia, o Ministério da Saúde informou que prevê para 20 de outubro a realização de um exercício simulado para tratar pacientes de ebola, a fim de ajudar os hospitais a se preparar para a doença fatal.
O Ministério da Saúde do Peru também planeja realizar simulações para testar os sistemas de atendimento e transporte de pessoas infectadas com ebola, informou o Ministério da Saúde. As simulações integram um plano nacional aprovado pelo governo peruano em 10 de outubro. O plano estabelece áreas de isolamento em hospitais de Lima e Callao, de acordo com o site RPP Noticias
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No Chile, autoridades de saúde recentemente convocaram um comitê de médicos, incluindo epidemiologistas, para apoiar as tarefas de vigilância e controle do ebola, informou o Ministério da Saúde. Entre os membros do comitê está Ximena Aguilera, que em 2009 liderou as ações de combate à pandemia de H1N1. Ela também participou de uma equipe internacional que ajudou a conter os surtos de síndrome respiratória aguda grave (SARS) na China em 2004.
O Uruguai também reforçou ações de controle para detectar o vírus. Todo passageiro que chegar ao país sul-americano deverá preencher um questionário sobre seu estado de saúde, informou o Ministério da Saúde do Uruguai ao jornal El Observador
em 9 de outubro.
Ebola matou mais de 4.000 pessoas
Os países latino-americanos estão se preparando para enfrentar um vírus que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a “emergência de saúde mais severa e aguda vista nos tempos modernos”.
“Nunca vi um evento sanitário ameaçar tanto a sobrevivência de sociedades e governos em países já muito pobres”, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, em um comunicado lido em seu nome durante uma conferência de saúde em Manila, nas Filipinas, em 13 de outubro. Margaret não pôde comparecer ao evento porque está coordenando as respostas ao ebola.
A OMS estima que a doença provocou mais de 4.000 mortes até 10 de outubro, mas adverte que os números podem ser maiores. A OMS contabilizou 8.399 casos de contágio em sete países, divididos em dois grupos: Guiné, Libéria e Serra Leoa, os mais atingidos, e Nigéria, Senegal, Espanha e EUA.
O ebola é uma doença infecciosa grave transmitida entre pessoas através de contato direto com fluidos e secreções corporais como sangue, urina, sêmen, fezes, lágrimas, muco, saliva, suor e vômito. Também pode ser transmitida através do contato com cadáveres humanos e animais contaminados, além de roupas, agulhas e outros objetos.
O vírus foi detectado pela primeira vez em 1976 em um povoado próximo do rio Ebola, na República Democrática do Congo (na época, chamada Zaire). Desde então, diversos surtos têm sido registrados na África. O surto atual começou no final de 2013.
Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dor muscular, vômito, diarreia e fraqueza, podendo se manifestar até 21 dias após a contaminação. Somente os portadores do vírus que manifestam os sintomas transmitem a doença.
A taxa de mortalidade varia de 50% a 90%, conforme a cepa do vírus. Como não há terapia específica, os pacientes recebem cuidados gerais para aliviar os sintomas.
Infelizmente, estão saindo do continente africano alguns vírus, que vorazmente devoram as pessoas, tudo devido à falta de higiene e irresponsabilidade dos pais por criarem famílias grandes que eles não têm capacidade de sustentar, eles parecem não entender o problema, trazem mais filhos para este continente, parar aumenta os cinturões de pobreza, esperando que organizações de caridade sejam sua solução, eles perderam toda a esperança e vivem com o que a vida tem para lhes dar. Os países europeus que tinham colônias na África e exploraram suas minas de diamantes e ouro, criem um grupo de apoio e ajudem esses seres esquecidos por seus antigos colonizadores, que acabaram com sua fauna, com seus safáris e a ambição por peles de animais com bons preços no mercado europeu. A prevenção é muito importante.Estão corretos os governantes desses países,cuidar antes que essa “bomba” chegue e leve muitos com ela.Ninguém tem escrito na testa com quem esteve, então uma boa dose de cuidado é deveras importante. afasta esta coisa,não podemos ficar esperando pelos governantes temos que fazer a nossa parte, a vida é boa então temos que lutar por ela. Eu quero estar interagido com todas as noticias dos
estados de pais QUERO PARABENISAR TODOS ESTES PAÍSES QUE LUTAM CONTRA AS DROGAS abrir o link de volutario no g1 e nao estou encontrando Vcs tem que dar notícia mas boa Ainda é muito preocupante em pleno seculo XXI, o homem não ser capaz de encontrar soluções para tantas doenças que surgem a cada momento em nosso PLANETA. Tenho 58 anos sempre se houve falar de pesquisas para combater o cancer e até agora a medicina não foi incapaz. Surgiu em 1976 em pequena escala e agora preocupa as autoridades mundiais. EBOLA, mais um virus sem pespectiva de ser irrradicado. Li o comentário do Sr. Cap r guilhermo vanegas-lara e, não concordo com seus argumentos em relação aos miserareis do Continente africano, vez que a AIDS também é uma epidemia e se alastrou pelo mundo todo e, não é uma doença restrita a pobreza. Os governantes deveria investir mas nas pesquisas contra doenças como bola aids e muitos outros tipos: também investir mas na células troncos e muitoo descaso… Vamos avança com medicina p poder eliminar essa praga acredito que nao vai chegar no brasil.u Prevenção evita o pior é isso aí gostei da informação Vamos combater o ebola
É melhor estar preparado do que se arrepender, em outras palavras, estar ciente porque, não estando, isso pode custar muito caro a partir de qualquer ponto de vista, pois a saúde vale mais do que qualquer coisa no mundo e países muito pobres, por favor, proíbam a entrada de pessoas com sintomas claros dessa doença, e não por crueldade, mas porque o país não tem capacidade de conter a epidemia, por favor, prestem muita atenção, deem alarme, deem alerta, salvem-se. Digo isso porque eu amo todos muito especialmente meus chapas distantes. Eu particularmente espero que as pessoas que forao enfequitados pelo e bola nao desistao de seus sonhos..