O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções, no dia 19 de julho, contra quatro militares do regime de Nicolás Maduro, designados por reprimirem e torturarem os venezuelanos.
O governo dos EUA incluiu na lista do Gabinete de Controle de Bens Estrangeiros os funcionários que fazem parte da Direção Geral de Contra-Inteligência Militar (DGCIM), que também foi sancionada após a morte do Capitão de Fragata Rafael Acosta Arévalo, sob custódia desse organismo.
Esses militares foram incluídos na lista dos chamados Cidadãos Especialmente Designados (SDN, em inglês) do Gabinete de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, em inglês).
Os oficiais são o Coronel Hannover Esteban Guerrero Mijares, um dos líderes da DGCIM; o Major Alexander Enrique Granko Arteaga, chefe da Unidade de Assuntos Especiais da organização militar; Rafael Antonio Franco Quintero, diretor de Investigações; e Rafael Blanco Marrero, ex-diretor da região central da DGCIM.
De acordo com uma reportagem do jornal El Nacional da Venezuela, Sebastiana Barráez, uma jornalista especializada em fontes militares, afirmou que Granko é um homem de absoluta confiança do chefe da DGCIM, Iván Hernández Dala, o que permitiu que o oficial praticasse atos brutais de tortura contra os detidos.
Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos, havia dito que o governo adotaria medidas contra esses quatro militares por “reprimirem e punirem cidadãos venezuelanos inocentes”.
“Estamos com os cidadãos venezuelanos contra seus opressores na luta pela liberdade”, disse em seu perfil no Twitter.