General venezuelano condena interferência cubana

Por Steven McLoud/Diálogo maio 28, 2019
“Já é hora de que as Forças Armadas se conscientizem. Eu os exorto para que analisemos nossa constituição e sejamos verdadeiramente leais à pátria”, disse o Brigadeiro da Força Aérea Venezuelana Ramón Rangel em um apelo feito em um vídeo divulgado nas redes sociais no dia 12 de maio de 2019.O ex-general é o último militar proeminente a apelar aos demais militares da Venezuela para que denunciem Maduro. Em abril, o General de Brigada do Exército Cristopher Figuera, ex-chefe da inteligência venezuelana, anunciou seu apoio ao presidente interino Juan Guaidó e, em fevereiro, um outro brigadeiro da Força Aérea, Francisco Yánez, também jurou fidelidade.
Antes disso, em janeiro, o Coronel José Luis Silva Silva, adido de defesa da Embaixada da Venezuela em Washington D.C., também declarou seu apoio a Guaidó.
O Brig Rangel foi enviado a Cuba pelo ex-presidente venezuelano Hugo Chávez em 2012 para comandar uma companhia estatal na ilha e no seu vídeo ele refuta a antiga reclamação do regime de Castro de que todas as calamidades do país seriam devidas ao embargo imposto pelos EUA.
Ele também culpa a ditadura castrista pelo que vem ocorrendo atualmente na Venezuela: “Eu sinto que quando estava em Cuba, eu não era apenas subordinado a uma parcialidade política, mas também era subordinado ao comunismo castrista, que foi o que nos levou à atual situação, como resultado dessa união entre Cuba e Venezuela.”
O Brig Rangel acusa o regime de Castro de monopolizar qualquer ajuda ou quaisquer recursos enviados à ilha. “Basta de comunismo castrista na Venezuela. Nós precisamos ser livres, nós precisamos ser soberanos e reivindicar a nossa soberania”, disse o Brig Rangel.
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