O General de Brigada Douglas Lowrey, comandante do Comando de Assistência à Segurança do Exército dos EUA (USASAC, em inglês), e seis outros membros da equipe, viajaram à Colômbia para participar de um dos compromissos mais abrangentes de líderes-chave da equipe do USASAC desde o surgimento da pandemia, no início de 2020.
Compreendendo a alta prioridade das capacidades militares da Colômbia para a estabilidade regional das Américas Central e do Sul, o Gen Bda Lowrey reuniu especialistas em vendas militares no exterior (FMS, em inglês) da divisão do Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM) do USASAC e do gerente de casos centrais do USASAC-New Cumberland.
O vice-ministro colombiano de Defesa para Estratégia e Planejamento, Jairo Garcia Guerrero, convidou o Gen Bda Lowrey à Colômbia durante uma reunião realizada em novembro de 2020, no Almoxarifado do Exército em Sierra. Guerrero estava nos EUA inspecionando o excedente de veículos blindados de segurança M1117, que não eram mais necessários ao Exército dos EUA e estavam guardados no deserto árido do sul da Califórnia.
“Vê-lo aqui, tendo essa conversa e verificando nossas capacidades é muito importante para nós”, disse Guerrero após a chegada da delegação a Bogotá. “Não podemos ter um relacionamento com o USASAC que não seja um relacionamento estratégico; é por isso que esse contexto é tão importante para nós, e por isso o convidamos. Não se trata de casos, trata-se de realidades e desafios no terreno que serão muito bons para que ele tome decisões sobre os casos de FMS que temos.”
Organizada por Guerrero e pelo General de Exército Eduardo Zapateiro, comandante do Exército da Colômbia, a equipe do USASAC viajou em aviões, vans e ônibus durante um período de quatro dias, para observar o treinamento, demonstrações de combate ao vivo, operações em barcos ribeirinhos, operações de cavalaria e motocicletas, instalações de aviação e manutenção, simuladores e instrução em sala de aula.
“O principal motivo pelo qual estamos aqui é fortalecer nossas relações com nossos parceiros e aliados, e a Colômbia é um parceiro estratégico muito importante na América do Sul”, disse o Gen Bda Lowrey. “E não é só isso, todos nós que viajamos até aqui adquirimos um conhecimento muito melhor das condições e do ambiente, do que o treinamento, os serviços e equipamentos que estamos fornecendo ao Exército da Colômbia nos dá. Dessa forma, vemos isso em primeira-mão, e não em uma folha de papel.”
O Coronel do Exército dos EUA George Crockatt, diretor regional responsável pelas FMS do SOUTHCOM, sabia que a viagem à Colômbia, mesmo com as dificuldades de atuação sob as severas restrições da COVID-19, seria necessária para compreender os desafios que os militares colombianos enfrentam e o contexto no qual eles operam.
“Há limitações no que se pode fazer em vídeo-teleconferências”, disse o Cel Crockatt. “Olhar para alguém em uma telinha tem limitações, e-mails ou telefonemas têm limitações, e é preciso sentir a linguagem corporal, o tom de sua voz e a sinceridade em seus olhos.”
No transcurso do ano passado, a tecnologia moderna deu à força de trabalho do USASAC muitas ferramentas para uma comunicação mais rápida e eficiente. Ao trabalhar com os parceiros e aliados estrangeiros em casos complexos de FMS, não compartilhar o mesmo espaço pode ser uma desvantagem, visto que a linguagem não verbal, o contexto e as sensibilidades culturais são difíceis de serem vistos e compreendidos na pequena tela do computador.
“Estar frente a frente é essencial”, disse o Cel Crockatt. “Trabalhar lado a lado permite que se veja o momento ‘ah, sim’. Nunca consegui isso em VTC [capacidade de vídeo-teleconferência]. Além disso, só a presença envia uma mensagem aos nossos parceiros de que eles são importantes.”
No final, a viagem de mais de 3.200 quilômetros mostrou o uso de FMS e o treinamento para aumentar a capacidade dos parceiros, apoiar as estratégias de engajamento dos comandantes combatentes e fortalecer os relacionamentos com parceiros como a Colômbia.
“A presença do Gen Bda Lowrey me trouxe paz de espírito após sua visita aos diversos cantões militares, onde a equipe do USASAC pôde ver com uma percepção direta como nós trabalhamos em cada um desses cantões militares”, disse o Gen Ex Zapateiro. “A brigada de apoio logístico em armas combinadas e forças-tarefa, a parte estratégica de nossos veículos blindados, nos fogos da artilharia [em La Guajira] e a escola de aviação e divisão de assalto aéreo na base aérea de Tolemaida: essa visita foi um marco na história do nosso Exército Nacional.”
Na primeira visita de um comandante do USASAC desde 2012, o Gen Bda Lowrey e sua equipe participaram de diversas palestras com distanciamento social, reuniões, demonstrações de capacidades e conversas paralelas com oficiais seniores das Forças Armadas da Colômbia e autoridades do Ministério da Defesa.
“Minha maior conclusão é que os relacionamentos são fortes e permanecerão fortes”, disse o Gen Bda Lowrey. “Eu também levarei uma nova perspectiva da nação colombiana; o país me surpreendeu. O Exército da Colômbia, em minha opinião, é um dos melhores que eu já vi. São disciplinados, bem-treinados e capazes.”
Minha maior conclusão é que os relacionamentos são fortes e permanecerão fortes… Eu também levarei uma nova perspectiva da nação colombiana; o país me surpreendeu. O Exército da Colômbia, em minha opinião, é um dos melhores que eu já vi. São disciplinados, bem-treinados e capazes,” General de Brigada Douglas Lowrey, comandante do Comando de Assistência à Segurança do Exército dos EUA.
Um dos benefícios mais importantes dos esforços dos EUA para construir comunidades internacionais para assistência e cooperação em segurança é a interoperabilidade e os relacionamentos duradouros com parceiros e aliados ao longo de diversas carreiras militares. O Gen Ex Zapateiro falou apaixonadamente sobre os anos de trabalho com o Exército dos EUA quando era um jovem oficial das Forças Especiais, e o benefício para si mesmo e seu exército.
“Isso permite que os dois países sejam parceiros, parceiros ao longo da história de nossos exércitos, e continuem a fortalecer essa amizade, para continuar fortalecendo essa aliança que construímos durante muitos anos”, disse ele. “Nosso objetivo é a segurança e a defesa hemisférica; então, para a segurança global, como já dissemos em todos os simpósios e seminários, sempre estarão presentes a bandeira da Colômbia e a bandeira dos Estados Unidos.”