Técnicos e robôs submarinos dos EUA colaboram com os trabalhos de resgate no Chile

Por Dialogo setembro 21, 2011
Quatro técnicos da Marinha dos Estados Unidos chegaram em 15 de setembro à Ilha Juan Fernández, a 600 quilômetros da costa do Chile, para colaborar com a busca dos restos humanos e do avião que caiu no dia 2 de setembro passado.
Morreram no acidente os 21 passageiros de um caça 212 da Força Aérea do país sul-americano. Até o momento, foram resgatados restos mortais de vários passageiros e parte da fuselagem da aeronave.
Além da experiência em operações de resgate no mar, a equipe norte-americana traz consigo dois robôs submarinos: um Klein 3000 e um Swordfish MK 18 modelo 1 REMUS, que se juntaram aos trabalhos da Marinha e da Força Aérea do Chile (FACh). “Com isto foram melhoradas as capacitações já potentes de busca que têm nossos robôs (Proteus 500 e Proteus 1.000)”, disse à imprensa o ministro da Defesa desse país, Andrés Allamand.
O ministro mencionou ainda que a FACh conta com um terceiro robô que “tem pinças mais fortes, permitindo a retirada de peças pesadas da fuselagem do avião do fundo do mar”.
Os robôs Klein 3000 e Swordfish MK 18 são sistemas de sonar operados por controle remoto os quais, ainda que não recuperem objetos submersos, proporcionam imagens claras do fundo do mar em profundidades e velocidades não alcançáveis por um mergulhador. A descoberta de certas partes de uma aeronave facilita o trabalho de perícia para se descobrirem as causas de um acidente.
Quando soube do acidente, o General Douglas Fraser, Comandante do Comando Sul dos EUA, que se encontrava em visita ao Chile após participar da Conferência Anual de Líderes da Defesa Sul-Americanos (SOUTHDEC), ofereceu ajuda caso fosse necessário. Posteriormente, o Comandante em Chefe da Força Aérea do Chile, General-do-Ar Jorge Rojas Ávila, solicitou formalmente a colaboração dos Estados Unidos.
ACIDENTE AÉREO NA ILHA AUSTRAL DE JUAN FERNÃNDEZ ................... CHILE
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