No dia 5 de fevereiro, o presidente interino da Venezuela Juan Guaidó se reuniu com o presidente dos Estados Unidos Donald Trump na Casa Branca. Em uma declaração ao anunciar a visita de Guaidó, a Casa Branca disse: “Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros na região para combater a ditadura ilegítima na Venezuela e permaneceremos ao lado do povo venezuelano para garantir um futuro democrático e próspero.”
A visita de Guaidó a Washington foi realizada após visitas aos líderes europeus e canadenses, como parte de sua campanha contra Maduro.
Os Estados Unidos e outros países responsabilizam a política socialista de Maduro pela crise política e econômica que ameaça a estabilidade da região e também reconhecem Guaidó como o líder interino legítimo da Venezuela. Guaidó foi convidado para o discurso de Estado da União do presidente Trump em Washington, no dia 4 de fevereiro, e foi ovacionado de pé.
Questão de segurança nacional
Antes do encontro entre Trump e Guaidó, um alto funcionário da administração de Trump disse aos repórteres que a Venezuela era uma prioridade de segurança nacional “devido ao efeito desestabilizador que tem sobre seus vizinhos”. O funcionário afirmou que o país era responsável por “acolher narcotraficantes” e “narcoterroristas”, acrescentando que a Venezuela se transformou no ponto principal do tráfico de drogas para a América Central, o México e, por conseguinte, os Estados Unidos.
O oficial declarou também que os EUA estavam utilizando “todas as ferramentas de que dispunham” para responder.