A Polícia Nacional do Equador apreendeu mais de 1 tonelada de cocaína, que estava escondida em um carregamento de frutas com destino à Europa, informou no dia 26 de março de 2021 o ministro de Governo do Equador, Gabriel Martínez, em sua conta no Twitter.
A operação denominada Impacto 96, realizada no porto de Águas Profundas, em uma localidade contígua a Guayaquil, resultou na captura de duas pessoas: o motorista do veículo que transportava as caixas de frutas e o representante da empresa responsável pelo envio das frutas para a Europa, informou o jornal equatoriano El Universo. Os pacotes de cocaína tinham os selos NDLS e 777 que, segundo os investigadores, corresponderiam aos grupos criminosos que fornecem a droga.
“Trabalhos de investigação realizados pela Polícia do Equador no porto [do povoado] de Posorja impediram que 1,2 tonelada de cloridrato de cocaína fosse enviada para a Europa em uma carga de bananas destinada a Roterdã, na Holanda”, informou Martínez.
No dia 29 de março, a Promotoria Geral do Equador informou em um comunicado que um dos detidos foi processado pelo crime de tráfico, posse e porte de substâncias catalogadas sujeitas a fiscalização. No entanto, a segunda pessoa detida foi liberada, pois não foi possível determinar sua suposta participação no transporte de cocaína, explicou a Promotoria.
Segundo investigações da Promotoria, a droga foi transportada a partir de Guayaquil, onde houve a contaminação da mercadoria, ação que teria sido efetuada em instalações localizadas no bairro periférico de Quinto Guayas.
A apreensão foi a segunda maior nos portos equatorianos no transcurso de 2021. No dia 18 de janeiro, agentes antinarcóticos encontraram mais de 1,2 tonelada de cocaína em contêineres no Porto Marítimo de Guayaquil, informou um comunicado da Polícia. A droga tinha como destino a Estônia.
Em 2020, de acordo com números oficiais, a Direção Nacional Antinarcóticos da Polícia do Equador apreendeu 128 toneladas de drogas, que representa o maior confisco da última década, ultrapassando as 110 toneladas apreendidas em 2016, informou o site de notícias argentino Infobae.