O Serviço Nacional Aeronaval do Panamá (SENAN), com o apoio aéreo dos Estados Unidos, apreendeu 3.894 quilos de cocaína em duas operações, no dia 12 de dezembro de 2020.
A primeira apreensão ocorreu no sul da Ilha Jicarón, no Oceano Pacífico. Três homens que viajavam em uma embarcação leve foram detidos com 52 pacotes contendo 1.646 kg de cocaína, informou à imprensa no dia 13 de dezembro o subcomissário Juan Guerra, porta-voz do SENAN. “Com o apoio dos recursos aéreos dos EUA foi possível localizar e deter a lancha rápida”, acrescentou.
Horas mais tarde e após uma perseguição a outra lancha rápida, foram detidos quatro colombianos que transportavam 2.248 kg de cocaína, ao norte da Ilha Colón, na província de Bocas del Toro, no Oceano Pacífico.
“Com as restrições do tráfego aéreo para os países de consumo [em consequência da pandemia], os grupos criminosos se sentiram afetados e passaram a utilizar as rotas marítimas, onde se observa um grande movimento”, informou Javier Caraballo, procurador superior de drogas da Procuradoria Geral do Panamá, ao portal panamenho TVN noticias.
Caraballo acrescentou que o nível de efetividade alcançado pelo Panamá decorre do seu trabalho interagencial com entidades de combate ao narcotráfico da Colômbia e da Costa Rica, com a cooperação dos EUA.
“Até o dia de hoje [17 de dezembro] de 2020, o SENAN já realizou 97 operações antinarcóticos e apreendeu 55.449 pacotes de substâncias ilícitas”, publicou o Ministério da Saúde Pública do Panamá. Desse total, “22.344 [pacotes] foram confiscados no litoral do Pacífico e 33.105 no litoral do Caribe. Durante essas operações foram ainda apreendidas 57 embarcações utilizadas para transportar essas substâncias ilícitas.”