O Serviço Nacional Aeronaval (SENAN) e o Ministério da Segurança do Panamá apreenderam 6,5 toneladas de cocaína em cinco operações realizadas entre os dias 23 e 30 de novembro de 2020, com o apoio da Colômbia e dos Estados Unidos.
“Fortalecemos nossas operações com a colaboração da Costa Rica, da Colômbia e dos EUA. Esses países participaram de 50 por cento das 91 operações realizadas este ano”, explicou no dia 30 de novembro o Comissário Ramón López, diretor-geral do SENAN. “Sobretudo, [participaram] do intercâmbio de informações e de patrulhas marítimas, em apoio às operações em nosso mar territorial e em águas internacionais.”

O primeiro carregamento foi apreendido no dia 23 de novembro, em El Porvenir, comarca de Guna Yala, Panamá; o SENAN informou que com o apoio aéreo dos EUA e da Colômbia foi interceptada uma lancha rápida com 1,7 tonelada de cocaína; horas mais tarde, as autoridades panamenhas informaram sobre a localização de outra lancha com 1,2 tonelada em Rio Indio, província de Colón.
“Como resultado da pandemia, durante os meses de inatividade, esses grupos criminosos foram armazenando grandes quantidades de drogas nos países de produção”, disse à imprensa Javier Caraballo, promotor superior de Drogas da Procuradoria Geral do Panamá, no dia 23 de novembro. “Esses grupos criminosos recorreram ao uso de lanchas rápidas, que têm a capacidade de transportar grandes quantidades de drogas, para movimentar a produção paralisada. Isso faz com que tenhamos um aumento na quantidade de drogas apreendidas em cada operação.”
No dia 29 de novembro, em coordenação com as autoridades dos EUA e da Colômbia, o Panamá realizou três apreensões de cocaína em lanchas rápidas em Punta Burica, na província de Chiriquí, informou o SENAN pelo Twitter. A primeira apreensão foi de 1 tonelada e a segunda foi de quase 1,2 tonelada; quase no final do dia, as autoridades informaram sobre a terceira apreensão, de 1,4 tonelada, na província de Bocas del Toro.
“Os países do Triângulo Sul [Colômbia, Costa Rica e Panamá], com a ajuda direta dos EUA, realizamos nossas operações de inteligência e conseguimos blindar nosso espaço marítimo para bloquear o trânsito dessas substâncias”, acrescentou o Comissário Edson Castillo, diretor nacional de Operações Aeronavais do SENAN. “A ajuda nesses casos se fundamenta em tecnologia e informação.”