A Força-Tarefa Conjunta Bravo (JTF-Bravo), em coordenação com a Comissão Permanente de Contingência de Honduras (COPECO), representantes das Forças Armadas de Honduras, entidades governamentais e cooperativas de Honduras, e o Escritório de Assistência Humanitária da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID/BHA), realizaram um exercício conjunto em Tegucigalpa, para melhorar a coordenação da resposta a desastres, em 22 e 23 de junho.
O exercício chamado Sentinel Watch é um exercício de mesa conduzido pela JTF-Bravo, baseado em eventos passados, que afetaram a região da América Central, e adaptado especificamente para cada nação. Para Honduras, o exercício foi baseado no furacão Fifi-Orlene de 1974, o terceiro furacão mais mortífero que atingiu a região.
“Hoje realizamos um exercício de simulação, cujas lições aprendidas nos prepararão para uma resposta real dentro do teatro de operações. Gostaríamos de agradecer a todas as instituições e agências que fazem parte do Sistema Nacional de Gestão de Risco, SINAGER, por sua colaboração direta e por estar aqui hoje”, disse Ramón Soto, ministro da COPECO.
Soto também expressou seu interesse em realizar uma simulação nacional, semelhante à realizada pelo Centro de Coordenação de Prevenção de Desastres na América Central e República Dominicana (CEPREDENAC) na Guatemala, no início deste ano, que também incluiu representantes da JTF-Bravo, e destacou os esforços de cooperação do Comando Sul dos EUA, incluindo a doação de um centro móvel de operações, para apoiar emergências.
“Essa foi uma experiência valiosa, uma vez que tudo o que estamos fazendo neste momento tem como objetivo realizar uma simulação nacional. Agradecemos toda a cooperação em termos de logística e preparação que o pessoal da COPECO tem recebido, para melhor responder a emergências”, disse o ministro Soto.
Durante suas observações finais, o comandante da JTF-Bravo também destacou o progresso que o exercício tem feito desde seu início no ano passado e a importância de criar confiança em tempos de calma.
“Tive a sorte de estar aqui no ano passado [2021], quando realizamos o primeiro desses exercícios, e estou muito orgulhoso de ver quão longe chegou e quanto cresceu”, disse o Coronel Steven Gventer, do Exército dos EUA, comandante da JTF-Bravo. “A América Central é uma região muito vulnerável a desastres naturais e nossos exercícios conjuntos nos preparam para uma resposta real. O que é diferente para nós aqui é que somos seus vizinhos de Comayagua e, se uma emergência acontecer, nós estaremos lá para vocês porque também a vivemos com vocês. Ministro Soto, obrigado por nos receber aqui na COPECO.”
Até agora este ano, o Sentinel Watch foi realizado na Guatemala e em Honduras, sendo esta a segunda iteração. O exercício também será realizado no Panamá e El Salvador, em julho, para aumentar a coordenação durante uma emergência complexa, melhorando a capacidade de resposta e a confiança em toda a região.