As Forças Militares da Colômbia neutralizaram um líder do Exército de Libertação Nacional (ELN) apontado por ser a mão direita do principal líder militar desse grupo guerrilheiro, reconhecido como o último do país, informou no dia 4 de julho o presidente Iván Duque.
“Foi neutralizado o indivíduo conhecido como Dumar ou Culebrito, mão direita de vulgo Pablito, líder militar do ELN, e comandante da frente Efraín Pabón Pabón, também encarregado da [frente] Domingo Laín Sáenz”, disse o governante em um ato virtual.
Jhon Fredy Cortés Buritica morreu durante uma operação militar no estado de Norte de Santander, na fronteira com a Venezuela e epicentro de uma luta de sangue e fogo entre o ELN e as quadrilhas criminosas, pelos cultivos de folha de coca, matéria-prima da cocaína.
“Foi uma operação contundente contra a máfia, contra o terrorismo, contra o crime”, acrescentou Duque.
As autoridades ofereciam até US$ 22.500 de recompensa por informação que levasse à prisão de Cortés Buritica.
Segundo o presidente, Culebrito era homem de confiança de Gustavo Aníbal Giraldo, conhecido como Pablito, um temido comandante guerrilheiro que, de acordo com autoridades e especialistas, tem a maior capacidade militar do ELN.
Membro do Comando Central, o órgão máximo da direção do grupo guevarista, Pablito se refugia na Venezuela, segundo o alto comando militar colombiano.
Reconhecido como o último grupo guerrilheiro do país após o acordo de paz de 2016 que levou ao desarmamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, o ELN conta com cerca de 2.300 combatentes e com uma extensa rede de apoio em pontos urbanos.
Criada em 1964, a organização armada opera em 10 por cento dos 1.100 municípios colombianos, segundo investigações independentes.