Essa operação fictícia foi parte do exercício internacional de Combate Aéreo Relâmpago 4, realizado no final de julho de 2019, com a participação de 30 aeronaves de ambos os países. Os militares treinaram para missões de ataque, resgate, guerra eletrônica, transporte de pessoal e equipamentos e reabastecimento de combustível no ar. Neste ano, Brasil, Chile e Espanha participaram do exercício como observadores.
“Os aviões B-52, F-16 e Kfir foram utilizados por ambas as equipes, o que não é comum”, explicou à Diálogo o Brigadeiro da Força Aérea Colombiana Pablo Enrique García Valencia, chefe do Comando de Operações Aéreas. “Cumprimos todos os objetivos do treinamento e, graças à ajuda dos Estados Unidos, comprovamos nosso progresso, nível e experiência para operar em missões mais exigentes.”
Os novos métodos usados pelos grupos armados organizados para praticar crimes foram a base do projeto das missões de treinamento. Devido à constante evolução tática e tecnológica desses grupos criminosos, são necessárias novas estratégias e novos equipamentos para fazer frente aos mesmos e estar sempre um passo adiante, informou à imprensa a Força Aérea Colombiana.
“A operação mais complexa do exercício foi a denominada HALO, na qual transportamos pessoal, equipamentos e mantimentos, partindo de um transporte aéreo a grande altitude [8.000 metros], através de saltos em queda livre em paraquedas para nos infiltrarmos”, explicou o Brig García. “Tudo isso acontece enquanto atacamos um objetivo [em terra] e executamos uma missão em zigue-zague num ambiente de combate aéreo.”
Durante o exercício, a Força Aérea Colombiana informou que pretende renovar sua frota de Kfir e avalia, entre outros, a aeronave F-16 dos EUA para substituir suas unidades obsoletas. O Orçamento Geral da Nação da Colômbia para 2020 prevê para o setor de Defesa US$ 310 milhões investidos em equipamentos e sistemas de armas.
