Membros do Exército Sul dos EUA (ARSOUTH, em inglês) e médicos da 82ª Divisão de Transporte Aéreo se juntaram aos parceiros militares colombianos para realizar ensaios de evacuação médica, no dia 24 de julho de 2021, antes de um exercício combinado de transporte aéreo de Emprego da Força Dinâmica (DFE, em inglês), na Base Aérea de Tolemaida, na Colômbia.
O exercício de transporte aéreo do DFE, também conhecido como Exercício Hidra II, é uma iniciativa de seis dias envolvendo treinamento de sobrevivência na selva e na água, diversos saltos de transporte aéreo e um exercício de treinamento em campo.
A Capitã Heather Meier, do Exército dos EUA, médica assistente do Batalhão e da Sede do ARSOUTH, disse que os ensaios foram uma preparação para operações médicas combinadas, na eventualidade de um paraquedista ser ferido na zona de salto.
“Estamos trabalhando em diferentes métodos de carregamento de pacientes nas plataformas disponíveis que teremos à disposição para esse exercício; uma delas é o helicóptero UH-60 Black Hawk e outra é uma ambulância civil e alguns veículos utilitários que temos lá”, disse a Cap Meier. “Quando encerrarmos a prática de carregamento de plataformas de evacuação, faremos alguns laboratórios de habilidades, onde cobriremos a colocação de talas, o controle de hemorragias e treinamento para lesões cerebrais potencialmente traumáticas.”
O motivo desse ensaio foi garantir que as equipes médicas da Colômbia e do Exército dos EUA estejam na mesma página para evacuar os pacientes da zona de salto e levá-los a um nível mais alto de assistência.
A preparação para esse ensaio médico foi conduzida pelo Tenente-Coronel Lolito Ganal, chefe de operações médicas do ARSOUTH. O Ten Cel Ganal visitou a Colômbia pela primeira vez em maio, para avaliar as capacidades médicas dos colombianos e determinar os recursos médicos que seriam necessários para apoiar o exercício combinado de transporte aéreo do DFE.
Além da barreira do idioma, o principal desafio foi encontrar o nível adequado de cuidados em um ferimento com potencial de ameaça à vida. O Ten Cel Ganal descobriu que o hospital em Bogotá poderia prestar precisamente esse atendimento.
“Nosso hospital primário seria o hospital principal de Bogotá para atender um paciente que tivesse que ser evacuado”, disse o Ten Cel Ganal. “Se tivermos que realizar uma evacuação de aeronaves com asas rotativas para Bogotá, serão cerca de 25 minutos de voo.”
Os desafios de organizar e planejar esse tipo de ensaio de treinamento são altamente superados por sua importância, de acordo com a Major do Exército da Colômbia Eva Lucía Macías, oficial bacteriologista e epidemiologista. A Maj Macías está encarregada da coordenação operacional de saúde do ensaio.
“A importância desse ensaio é compartilhar habilidades de gerenciamento de pacientes entre os exércitos dos EUA e da Colômbia, onde podemos intercambiar e realizar atendimentos a pacientes em cenários com diversos níveis de dificuldade”, disse a Maj Macías. “Esses exercícios deveriam ser realizados com mais frequência para compartilharmos os conhecimentos mútuos sobre nossas operações médicas.”
Em geral, o planejamento e a prática desse ensaio médico foram uma demonstração bem-sucedida de interoperabilidade. O exercício permitiu que as equipes médicas dos dois países adquirissem um novo insight e experiência sobre o modo de operar de cada um e, ao mesmo tempo, demonstrassem os fortes vínculos entre ambas as nações.