No dia 1º de dezembro, os Estados Unidos anunciaram sanções contra Jhon Fredy Zapata Garzón, um “importante narcotraficante” colombiano, além de três outros parceiros baseados na Colômbia, pelo suposto envio de toneladas de drogas aos Estados Unidos para o Clã do Golfo, a maior organização criminosa da Colômbia.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, em inglês) do Departamento do Tesouro dos EUA incluiu a rede de Zapata Garzón, juntamente com quatro empresas sob seu controle, em sua lista negra no âmbito da Lei para Designação de Chefes do Narcotráfico Estrangeiro (Lei Kingpin). Devido à sua inclusão na lista, ficam efetivamente congeladas as propriedades e bens de Zapata Garzón que se encontram sob a jurisdição dos EUA e proibidas quaisquer transações com cidadãos e entidades norte-americanas. De acordo com o Departamento do Tesouro, Zapata Garzón utilizou as empresas para lavar dinheiro do narcotráfico.
Através de um esforço coordenado, as autoridades colombianas detiveram membros da rede e confiscaram bens na Colômbia avaliados em aproximadamente US$ 1,1 milhão. A OFAC também coordenou em estreita colaboração com o Comando Sul dos EUA em apoio a sua operação antinarcóticos, para executar a ação.
“As organizações criminosas que traficam cocaína e outras drogas são uma ameaça à segurança do povo norte-americano”, disse o secretário Steven Mnuchin. “O Tesouro continuará a usar sua autoridade para identificar e destruir as perigosas organizações criminosas.”
As organizações criminosas que traficam cocaína e outras drogas são uma ameaça à segurança do povo norte-americano”, secretário Steven Mnuchin.
De acordo com o governo dos EUA, Zapata Garzón movimentou cerca de 4,5 toneladas de cocaína em 2018 sob as ordens do Clã do Golfo (também conhecido como Los Urabeños) e proporcionou apoio de campanha e financeiro a candidatos às prefeituras de diversas cidades colombianas.
Depois que o Clã do Golfo foi designado sob a Lei Kingpin em 2013, o procurador-geral dos EUA identificou o grupo em 2018 como uma das maiores ameaças do crime organizado transnacional. A organização envia toneladas de cocaína para o Panamá e outros países da América Central, de onde a droga chega aos Estados Unidos, principalmente através do México.
Desde junho de 2000, mais de 2.100 entidades e indivíduos foram sancionados sob a Lei Kingpin, segundo dados oficiais.