O Departamento do Tesouro dos EUA sancionou, no dia 13 de janeiro de 2020, sete deputados que abandonaram a oposição, entre eles Luis Parra, que foi empossado como presidente da Assembleia Nacional (AN), depois que o regime de Nicolás Maduro impediu a entrada do presidente interino Juan Guaidó e de outros parlamentares.
Em um comunicado à imprensa, o Gabinete de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, em inglês) do departamento explicou que Parra e seus dois vice-presidentes, os deputados Franklyn Duarte e José Gregorio Noriega, estavam “minando a democracia”.
Os outros deputados sancionados são: José Brito, Conrado Antonio Pérez Linares, Adolfo Superlano e Negal Morales Llovera.
“O Tesouro designou sete funcionários corruptos da Assembleia Nacional que, sob as ordens de Maduro, tentaram impedir o processo democrático na Venezuela”, informou no comunicado o secretário Steven Mnuchin.
Mnuchin lembrou aos parlamentares que as sanções podem ser suspensas, “caso eles se posicionem ao lado do povo da Venezuela e de Juan Guaidó como seu líder legítimo”.
Em um outro comunicado, o secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo afirmou que essas novas medidas demonstram que os Estados Unidos “continuam comprometidos com o povo venezuelano em sua luta para restaurar a democracia e a prosperidade na Venezuela”.
No texto, ele apela às forças de segurança do Estado para que reconheçam a “legítima fonte de autoridade”. “Fazemos um apelo às forças de segurança venezuelanas para que protejam a constituição do país, permitindo a entrada de todos os deputados no Palácio Federal Legislativo e que não façam uso da violência”, disse o comunicado.
No dia 5 de janeiro, os deputados oposicionistas se reuniram em sessão em uma sala do jornal El Nacional, depois que o presidente interino Juan Guaidó e outros parlamentares foram impedidos de entrar na sede do poder legislativo para a sessão de abertura, como estabelecem as leis venezuelanas. Durante essa sessão, 100 deputados elegeram a junta diretora da AN e confirmaram Juan Guaidó como presidente interino do país.
No entanto, a bancada governista e um grupo de deputados que haviam se desligado da oposição empossaram Luis Parra. O parlamentar obteve o reconhecimento do governo em disputa, apesar de sua eleição não ter sido realizada dentro das normas.
Os EUA e os países da região demonstraram seu apoio à reeleição de Guaidó e expressaram sua preocupação com o que ocorreu no dia da tomada de posse.
Os Estados Unidos já sancionaram dezenas de funcionários venezuelanos por diversos motivos, desde 2015, inclusive o setor econômico mais importante do país, a indústria petrolífera, mas esta foi a primeira vez em que incluiu em sua lista negra pessoas vinculadas, ou que já foram vinculadas à oposição.
“Inaceitável”
Através de um comunicado com o timbre da AN, os deputados envolvidos repudiaram “de forma enérgica e categórica” as medidas impostas pelos EUA.
“É inaceitável que países estrangeiros pretendam condicionar a atuação e a liberdade de consciência de nossos parlamentares”, diz o texto. Eles afirmam que essas medidas unilaterais não contribuem “para gerar contextos de entendimento”.
Carlos Eduardo Berrizbeitia, segundo vice-presidente do Parlamento, informou em uma entrevista coletiva que essas sanções ocorrem porque os envolvidos “se afastaram da conduta democrática”.
“Eles buscaram isso. Não há sanção que não tenha justificativa (…). Trata-se de uma junta diretora ilegítima. Os companheiros atuaram para que isso ocorresse, por estarem em conluio com o regime, na tentativa de tirar dos venezuelanos a única instituição democrática que ainda existe no país.”
O deputado Simón Calzadilla comentou à Voz da América que [as sanções] “ocorreriam” e que as medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos afetam aqueles que “violam a Constituição, violam os princípios democráticos e viram as costas ao seu povo”.
O Departamento do Tesouro dos EUA sancionou, no dia 13 de janeiro de 2020, sete deputados que abandonaram a oposição, entre eles Luis Parra, que foi empossado como presidente da Assembleia Nacional (AN), depois que o regime de Nicolás Maduro impediu a entrada do presidente interino Juan Guaidó e de outros parlamentares.
Em um comunicado à imprensa, o Gabinete de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, em inglês) do departamento explicou que Parra e seus dois vice-presidentes, os deputados Franklyn Duarte e José Gregorio Noriega, estavam “minando a democracia”.
Os outros deputados sancionados são: José Brito, Conrado Antonio Pérez Linares, Adolfo Superlano e Negal Morales Llovera.
“O Tesouro designou sete funcionários corruptos da Assembleia Nacional que, sob as ordens de Maduro, tentaram impedir o processo democrático na Venezuela”, informou no comunicado o secretário Steven Mnuchin.
Mnuchin lembrou aos parlamentares que as sanções podem ser suspensas, “caso eles se posicionem ao lado do povo da Venezuela e de Juan Guaidó como seu líder legítimo”.
Em um outro comunicado, o secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo afirmou que essas novas medidas demonstram que os Estados Unidos “continuam comprometidos com o povo venezuelano em sua luta para restaurar a democracia e a prosperidade na Venezuela”.
No texto, ele apela às forças de segurança do Estado para que reconheçam a “legítima fonte de autoridade”. “Fazemos um apelo às forças de segurança venezuelanas para que protejam a constituição do país, permitindo a entrada de todos os deputados no Palácio Federal Legislativo e que não façam uso da violência”, disse o comunicado.
No dia 5 de janeiro, os deputados oposicionistas se reuniram em sessão em uma sala do jornal El Nacional, depois que o presidente interino Juan Guaidó e outros parlamentares foram impedidos de entrar na sede do poder legislativo para a sessão de abertura, como estabelecem as leis venezuelanas. Durante essa sessão, 100 deputados elegeram a junta diretora da AN e confirmaram Juan Guaidó como presidente interino do país.
No entanto, a bancada governista e um grupo de deputados que haviam se desligado da oposição empossaram Luis Parra. O parlamentar obteve o reconhecimento do governo em disputa, apesar de sua eleição não ter sido realizada dentro das normas.
Os EUA e os países da região demonstraram seu apoio à reeleição de Guaidó e expressaram sua preocupação com o que ocorreu no dia da tomada de posse.
Os Estados Unidos já sancionaram dezenas de funcionários venezuelanos por diversos motivos, desde 2015, inclusive o setor econômico mais importante do país, a indústria petrolífera, mas esta foi a primeira vez em que incluiu em sua lista negra pessoas vinculadas, ou que já foram vinculadas à oposição.
“Inaceitável”
Através de um comunicado com o timbre da AN, os deputados envolvidos repudiaram “de forma enérgica e categórica” as medidas impostas pelos EUA.
“É inaceitável que países estrangeiros pretendam condicionar a atuação e a liberdade de consciência de nossos parlamentares”, diz o texto. Eles afirmam que essas medidas unilaterais não contribuem “para gerar contextos de entendimento”.
Carlos Eduardo Berrizbeitia, segundo vice-presidente do Parlamento, informou em uma entrevista coletiva que essas sanções ocorrem porque os envolvidos “se afastaram da conduta democrática”.
“Eles buscaram isso. Não há sanção que não tenha justificativa (…). Trata-se de uma junta diretora ilegítima. Os companheiros atuaram para que isso ocorresse, por estarem em conluio com o regime, na tentativa de tirar dos venezuelanos a única instituição democrática que ainda existe no país.”
O deputado Simón Calzadilla comentou à Voz da América que [as sanções] “ocorreriam” e que as medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos afetam aqueles que “violam a Constituição, violam os princípios democráticos e viram as costas ao seu povo”.