Os Estados Unidos entregaram, no dia 5 de agosto, 200 respiradores de última geração e equipamentos de apoio, para ajudar o Equador a combater a pandemia da COVID-19 e salvar vidas. Em uma cerimônia no Aeroporto Internacional Mariscal Sucre de Quito, o embaixador Michael J. Fitzpatrick entregou a doação à vice-presidente equatoriana María Alejandra Muñoz, que estava acompanhada do ministro da Saúde Pública, Juan Carlos Zevallos López. Após a chegada dos primeiros 50 respiradores, em julho, essa entrega completa a promessa do presidente Donald Trump de 250 respiradores para o Equador. Os mais de US$ 23 milhões em assistência relacionada à COVID-19 são um reflexo da excelente relação bilateral estabelecida entre os Estados Unidos e o Equador.
Em sua primeira reunião depois que a vice-presidente Muñoz assumiu o cargo, o embaixador Fitzpatrick disse: “Tanto os Estados Unidos quanto o Equador estão passando por dificuldades extremas, devido a esse vírus. Graças à estreita relação criada entre os governos norte-americano e equatoriano, juntos seguiremos lutando contra essa pandemia, reconstruiremos nossas economias, nos ergueremos e seguiremos adiante.”
Os 250 respiradores LTV 1200 doados, fabricados nos Estados Unidos, têm tecnologia de ponta e alta demanda. São compactos, portáteis e oferecem flexibilidade no tratamento de pacientes contaminados pelo vírus. Para aqueles cujos pulmões não funcionam adequadamente apesar de receberem oxigênio, esse recurso pode salvar-lhes a vida. Para complementar a remessa dos respiradores, a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID, em inglês) financia um pacote de apoio adicional, que inclui equipamentos de acompanhamento, planos de serviço e assistência técnica.
Além dos 250 respiradores, a Embaixada dos Estados Unidos está tomando medidas adicionais para ajudar o Equador a combater a COVID-19:
- Como parte do enfoque All-of-America (toda a América), que inclui o setor privado dos Estados Unidos e a sociedade civil na luta contra a COVID-19, também foi enviada, na mesma semana, uma doação da Gilead Sciences, consistindo na primeira remessa sem teste de Remdesivir. Esse promissor medicamento antiviral, desenvolvido através da pesquisa e do desenvolvimento dessa companhia farmacêutica norte-americana, demonstrou ser eficaz no tratamento de pacientes que sofrem os efeitos da COVID-19. Espera-se que essa primeira remessa de Remdesivir trate mais de 300 pacientes equatorianos em estado crítico.
- A Embaixada dos EUA anunciou, no dia 5 de agosto, o envio de US$ 4,3 milhões adicionais em fundos do Departamento de Estado para os esforços anti-COVID-19 do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) no Equador. Esse apoio contínuo inclui assistência alimentar de emergência; assistência ao setor da saúde; equipamentos de proteção individual para os profissionais da linha de frente dos hospitais, clínicas e municípios; kits de testes de COVID-19; e assistência técnica em áreas de resposta a emergências.
- No dia 4 de agosto, chegou um kit termociclador de teste de COVID-19, que será doado ao Instituto Nacional de Saúde Pública de Quito, como parte de uma doação mais ampla de US$ 300.000 ao Equador, através da Agência Internacional de Energia Atômica. O termociclador é a terceira máquina do gênero em Quito e é um equipamento essencial para a estratégia do Equador de conter o vírus. Atualmente, há uma demanda de 1.500 testes por dia, mas os dois termocicladores existentes só conseguem analisar 800 testes diários. Esse termociclador adicional, somado ao que os Estados Unidos haviam enviado anteriormente ao Instituto Nacional de Saúde Pública de Guayaquil, amplia enormemente a capacidade de testagem do Equador.
Durante décadas, os Estados Unidos têm sido o maior provedor mundial de assistência bilateral em saúde. Desde 2009, os contribuintes norte-americanos já financiaram generosamente mais de US$ 100 bilhões em assistência sanitária internacional e quase US$ 70 bilhões em assistência humanitária.