Entre as principais ameaças para 2022 estão o ciberterrorismo, a ciberchantagem, o cibersequestro, o vazamento de dados e o roubo de carteiras eletrônicas e criptomoedas, informa o relatório Previsões de Segurança 2022, da empresa de segurança cibernética DigiCert.
“Os ataques cibernéticos não apenas impactam infraestruturas cruciais de saúde, transporte ou água, mas também podem afetar as cadeias de fornecimento de produtos habituais. Todos têm um denominador comum: qualquer um pode ser uma vítima. A chave é melhorar nossa cibersegurança cada dia”, disse no Twitter a Organização dos Estados Americanos.
Nos dias 1º e 2 de dezembro de 2021, especialistas das câmaras uruguaias de Tecnologia de Informação e Economia Digital e as embaixadas do Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia no Uruguai compartilharam inteligência e experiências em cibersegurança com entidades governamentais e privadas uruguaias, através do seminário digital O futuro está aqui: Oportunidades e Desafios de Cibersegurança, informou a Embaixada dos EUA em um comunicado.
Os participantes revisaram sistemas cibernéticos para implementar segurança em cidades, infraestruturas cruciais, vigilância pública, respeitando a privacidade e as liberdades civis, bem como métodos de detecção e reação diante de ameaças e ataques.
Além disso, implementaram mecanismos de cooperação internacional, como a Rede de Ciberdelinquência 24/7, para garantir uma rápida cooperação internacional para perseguir esses crimes, explicou a Embaixada dos EUA. Mais de 60 países participam da rede internacional, mostra o site do jornal El País, em Montevidéu.
“Os Estados Unidos podem auxiliar melhor se ajudarem seus aliados e parceiros da América Latina e do Caribe a desenvolver suas capacidades cibernéticas”, disse Alex Crowther, professor da Universidade Internacional da Flórida, à ONG norte-americana Atlantic Council, depois que a Microsoft informou, no dia 6 de dezembro, que um grupo de piratas de informática chineses denominado NICKEL dirige ataques a grandes áreas do setor público e privado na América Latina.
Antes do seminário, no dia 25 de outubro, uma equipe de especialistas militares do Comando Sul dos Estados Unidos (SOUTHCOM), do Ministério da Defesa e do Ministério do Interior do Uruguai trabalhou para coordenar esforços contra as ameaças do ciberespaço, informou em um comunicado a Embaixada dos EUA no Uruguai.
“As perdas econômicas globais devido aos crimes cibernéticos ultrapassaram US$ 1 trilhão em 2020 e continuam aumentando. Estima-se que custariam às nações mais de US$ 5 trilhões em 2021”, explicou a Embaixada dos EUA.