O conselheiro de segurança nacional dos EUA, embaixador Robert O’Brien, visitou o Panamá no dia 17 de agosto, para trabalhar em conjunto com um de nossos parceiros regionais mais sólidos no combate à pandemia da COVID-19.
Os Estados Unidos ofereceram US$ 4,4 milhões em assistência para apoiar a resposta do Panamá à pandemia da COVID-19.
Durante a visita, o embaixador O’Brien anunciou a assinatura da ampliação do memorando de entendimento América Cresce, cujo objetivo é fomentar o desenvolvimento econômico do Panamá, e conversou com altos representantes do governo panamenho sobre a criação de uma força-tarefa conjunta EUA-Panamá, para combater a corrupção e a lavagem de dinheiro.
Por fim, o embaixador O’Brien participou de uma cerimônia de doação de 50 respiradores, 6.600 kits de testes e outros insumos necessários para enfrentar a COVID-19.
O embaixador O’Brien se reuniu com o presidente do Panamá, Laurentino Cortizo, e os dois conversaram sobre a assistência dos EUA diante da COVID-19, o crescimento econômico, o fortalecimento da cooperação em temas de segurança, bem como o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
O Panamá foi o primeiro país a assinar o memorando de entendimento América Cresce, em 2018, que se concentrava na infraestrutura energética. Esse memorando ampliado permitirá continuar canalizando recursos e conhecimentos de todas as agências governamentais dos EUA para promover a criação de empregos e de projetos de infraestrutura no Panamá.
O presidente Cortizo e o embaixador O’Brien também conversaram sobre a criação de uma força-tarefa contra a lavagem de dinheiro e a corrupção. A força-tarefa consiste na capacitação e na consultoria de pessoal do FBI, a Polícia Federal americana, para promotores, agentes de segurança e agências regulatórias do Panamá. A força-tarefa se concentrará em desmantelar redes de lavagem de dinheiro e fortalecer as capacidades para investigar e processar os casos de corrupção e lavagem de dinheiro.