O governo dos EUA mobilizou recursos sem precedentes para responder à pandemia da COVID-19 e está prestando assistência substancial a outros países. “Hoje tenho o prazer de anunciar que os Estados Unidos disponibilizaram quase US$ 274 milhões em fundos emergenciais de saúde e assistência humanitária.
Junto com o setor privado dos EUA, o povo norte-americano continua a liderar a resposta a essa pandemia”, disse o secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo, em uma declaração divulgada pela imprensa no dia 26 de março.
Pompeu declarou que os US$ 274 milhões proporcionarão recursos a 64 países entre os que se encontram em situação de maior risco, para que possam combater a pandemia, e isso permita que o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados ajude algumas das populações mais vulneráveis do mundo.
A nova quantia se soma aos fundos que os Estados Unidos já destinaram a organizações internacionais tais como a Organização Mundial da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância. As agências governamentais dos EUA estão dando prioridade à assistência externa com base no potencial de impacto, onde a ajuda será usada para melhorar os esforços de comunicação, proporcionar água e saneamento, prevenir e controlar infecções, gerenciar casos da COVID-19, fortalecer laboratórios, entre outros.
Abaixo estão alguns exemplos da assistência específica que os Estados Unidos estão prestando à América Latina e ao Caribe, região onde opera o Comando Sul dos EUA:
Haiti: US$ 2,2 milhões. Os Estados Unidos investiram US$ 1,8 bilhão em saúde no Haiti e quase US$ 6,7 bilhões em assistência total durante os últimos 20 anos.
Jamaica: US$ 700.000. Essa assistência se soma aos investimentos dos EUA de quase US$ 87 milhões em saúde e quase US$ 619 milhões ao todo para a Jamaica, nos últimos 20 anos.
Paraguai: US$ 1,3 milhão. Os investimentos dos EUA no Paraguai são de longo prazo e incluem mais de US$ 42 milhões em saúde e mais de US$ 456 milhões ao todo, durante os últimos 20 anos.
Caribe: US$ 1,7 milhão para os países do Caribe Oriental, que se somam às décadas de investimentos estratégicos dos EUA na região, incluindo mais de US$ 236 milhões em saúde e mais de US$ 840 milhões ao todo, durante os últimos 20 anos.
A assistência humanitária também está sendo oferecida à Colômbia (US$ 8,5 milhões) e à Venezuela (US$ 9 milhões). Na Colômbia, os Estados Unidos investiram aproximadamente US$ 32,5 milhões em saúde durante os últimos 20 anos, e cerca de US$ 12 bilhões em assistência total no mesmo período de tempo. Na Venezuela, os Estados Unidos investiram mais de US$ 1,3 milhão em assistência de saúde direta e mais de US$ 278 milhões ao todo em assistência de longo prazo, durante os últimos 20 anos.
Além dos investimentos anunciados no dia 26 de março por Pompeo, duas semanas antes, o presidente Donald Trump assinou o Ato de Verbas Suplementares para a Prontidão e Resposta ao Coronavírus, que inclui US$ 1,3 bilhão em assistência externa adicional dos EUA para ajudar os países de todo o mundo a responder à pandemia.
Desde 2009, os contribuintes norte-americanos já capitalizaram mais de US$ 100 bilhões em assistência de saúde e cerca de US$ 70 bilhões em assistência humanitária globalmente.