Em águas internacionais do Caribe, o submarino BAP Pisagua, da Marinha de Guerra do Peru, tenta se aproximar de embarcações de superfície inimigas sem ser detectado, pronto para iniciar um ataque. Enquanto isso, no ar, unidades aéreas patrulham a área para localizar o submarino e dar informações aos navios com o objetivo de eliminá-lo primeiro. É um jogo de gato e rato.
Esse foi o cenário do exercício de guerra antissubmarina (ASWEX, em inglês), realizado entre os dias 15 e 17 de março de 2021, entre unidades da Marinha de Guerra do Peru, Marinha da Colômbia e Marinha dos EUA. O treinamento buscou aumentar o nível de interoperabilidade entre as forças participantes em cenários combinados e simulados.
O exercício contou com a participação da fragata de mísseis ARC Independiente, da corveta de mísseis ARC Almirante Tono e do submarino ARC Tayrona, da Força Naval do Caribe da Marinha da Colômbia; do submarino BAP Pisagua, da Marinha de Guerra do Peru; e de duas aeronaves de patrulhamento marítimo pertencentes às Forças Navais do Comando Sul dos EUA. Cerca de 400 militares participaram do exercício.
“Através dos exercícios, nós praticamos doutrinas e procedimentos para que, caso seja necessária a cooperação mútua, possamos recebê-la sem nenhum inconveniente”, disse à Diálogo o Capitão de Mar e Guerra da Marinha da Colômbia Carlos Augusto Romero Balcucho, comandante da frota de submarinos do Caribe.
O exercício também permitiu que a Marinha da Colômbia utilizasse as novas capacidades da Força Naval do Caribe, explicou o oficial.
“A Marinha da Colômbia modernizou as unidades e adquiriu outras novas, como, por exemplo, os submarinos 206A, que contam com novas capacidades de detecção submarina e detecção de unidades de superfície, bem como de unidades estratégicas de superfície, como a que foi adquirida no ano passado [2020], a corveta ARC Almirante Tono, que tem capacidades de guerra antissubmarina diferenciadas, o que a torna muito importante para os exercícios e as missões que realizamos na Marinha”, disse o CMG Romero.
A Marinha da Colômbia modernizou as unidades e adquiriu outras novas, como, por exemplo, os submarinos 206A, que contam com novas capacidades de detecção submarina e detecção de unidades de superfície, bem como de unidades estratégicas de superfície, como a que foi adquirida no ano passado [2020], a corveta ARC Almirante Tono, que tem capacidades de guerra antissubmarina diferenciadas, o que a torna muito importante para os exercícios e as missões que realizamos na Marinha”, Capitão de Mar e Guerra da Marinha da Colômbia Carlos Augusto Romero Balcucho, comandante da frota de submarinos do Caribe.
Essa foi a segunda vez em que o ASWEX, organizado pela Marinha da Colômbia desde 2017, foi realizado de forma trilateral. O exercício ocorreu dias após o encerramento do exercício denominado Iniciativa de Submarinos Diesel-Elétricos (DESI, em inglês), um treinamento da Marinha dos EUA realizado com países da América Latina para apoiar suas operações de submarinos diesel-elétricos e fortalecer o preparo de suas frotas em águas da costa leste dos EUA.
“Essas operações são realizadas no âmbito da cooperação internacional e elevam o nível de interoperabilidade entre as marinhas. Além disso, nos possibilitaram continuar operando com uma Marinha como a dos EUA, com alto nível de capacidades”, concluiu o CMG Romero.