Graças ao trabalho coordenado entre a Marinha da Colômbia, a Força Aérea Colombiana e o Comando Sul dos Estados Unidos (SOUTHCOM), as autoridades identificaram uma embarcação suspeita no arquipélago de San Andrés, no Caribe colombiano, informou o jornal colombiano El Tiempo, em 20 de março de 2022.
A operação militar se intensificou com a perseguição e interdição da lancha, onde encontraram mais de 3.000 pacotes com cloridrato de cocaína, pesando 3.382 quilos. Segundo a Marinha da Colômbia, a embarcação foi interceptada a 121 milhas náuticas da costa colombiana.
“Nossas forças militares deram o maior golpe [no arquipélago] de apreensão de cocaína. Essa é uma amostra do trabalho conjunto com um aliado estratégico como os Estados Unidos”, disse no Twitter o ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano.
A tripulação da embarcação, cujo destino final era a América Central, era composta por três cidadãos nicaraguenses e dois costarriquenhos, que enfrentarão acusações de tráfico, fabricação e posse de narcóticos perante a Procuradoria Geral da Colômbia.
“Esse é o resultado da sinergia entre as aeronaves da Marinha da Colômbia e da Força Aérea Colombiana, com o apoio de uma plataforma aérea do Comando Sul dos Estados Unidos”, disse em um comunicado a Procuradoria Geral da República à Caracol Radio.
Segundo o Vice-Almirante Juan Ricardo Rozo Obregón, da Marinha da Colômbia, comandante da Força Naval do Caribe, as operações ofensivas das Forças Militares da Colômbia contra o narcotráfico serão realizadas sem descanso, não apenas para afetar suas estruturas, mas também suas finanças.
“Continuaremos com os golpes contundentes contra o crime organizado transnacional, especificamente contra o narcotráfico, que tenta utilizar o espaço marítimo do Caribe para seu crime”, concluiu o V Alte Rozo.