O Comando Geral das Forças Militares (CGFM) da Colômbia informou, no dia 12 de novembro de 2020, que tropas do Exército Nacional detiveram Leison Jiménez Mosquera, projetista e construtor de semissubmersíveis para o narcotráfico. A operação foi realizada no município de San Juan, estado de Chocó.
“Jiménez [é] apontado como elemento de ligação entre narcotraficantes e o grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN). Esses terroristas forneciam segurança criminosa na zona de construção de artefatos navais submersíveis e semissubmersíveis, que eram utilizados para o tráfico de entorpecentes para os Estados Unidos”, informou o Exército Nacional.
O CGFM disse que Jiménez tem um requerimento de extradição por parte do governo dos EUA, emitido pela Corte Distrital do Texas por tráfico de entorpecentes. A operação contou com o apoio de redes de informação cidadãs que permitiram sua localização e captura, acrescentou o Exército.
Mais ajuda cidadã
Em outra operação, o CGFM informou que no dia 7 de novembro o Exército interceptou 1.000 quilos de cloridrato de cocaína no município de Villagarzón. A droga estava sendo transportada em um caminhão cisterna e pertencia ao grupo criminoso Estrutura 48, que pratica crimes em Putumayo e nas regiões limítrofes com o Peru e o Equador. A carga foi descoberta com a ajuda da rede cidadã de apoio da Colômbia.
Em outro golpe contra a cadeia de fabricação de semissubmersíveis, as autoridades colombianas informaram que no dia 5 de novembro, durante uma operação simultânea em quatro localidades, “foram capturados 11 supostos integrantes de uma organização a serviço do narcotráfico […]. Os indivíduos tinham vínculos com o ELN por tráfico de substâncias alucinógenas. Os detidos são requisitados pelo governo dos EUA”, publicou a Marinha da Colômbia.
Entre os presos está o indivíduo conhecido como Pinzón, que dirigia todas as atividades de construção de semissubmersíveis na região. Na operação, os militares encontraram em um estaleiro clandestino um submersível elétrico com capacidade para transportar até seis toneladas de cocaína, diz o relatório.