No dia 7 de dezembro de 2021, as autoridades colombianas detiveram 11 integrantes de uma estrutura narcotraficante vinculada ao Clã do Golfo. Os criminosos se encarregavam de coordenar o transporte de cocaína do litoral do estado de Chocó para Panamá, Costa Rica e Guatemala, informou a Procuradoria Colombiana em seu site.
“Essa rede ilegal fazia contato com donos de lanchas que eram pagos para levar o contrabando camuflado entre víveres, combustível ou turistas. Dessa forma, tentava escapar ao controle das autoridades”, acrescentou a Procuradoria.
A essa operação soma-se a captura, no dia 19 de novembro, de outros 90 criminosos do Clã do Golfo, informou o portal colombiano El Espectador. Em oito dias, foram realizadas 65 incursões simultâneas em 23 municípios de sete estados, informou.
“Abalamos estruturalmente todos os componentes do Clã do Golfo, como os armados, os financeiros, a estrutura narcotraficante e a logística”, disse à imprensa o procurador-geral colombiano Francisco Barbosa. “Esse resultado permitiu avançarmos para esclarecer 27 homicídios praticados nos estados de Cesar, Bolívar e Córdoba.”
Os detidos foram acusados de homicídio, desaparecimento forçado, fabricação e porte de entorpecentes, fabricação e porte de armas de fogo e extorsão e formação de quadrilha, para cometer crimes qualificados, informou El Espectador.
“A presença do Clã do Golfo na América Central abrange El Salvador, Costa Rica, Panamá e Guatemala, países onde foram apreendidas quantidades consideráveis de drogas”, disse El Espectador. “De acordo com a Polícia, o método de traficar dessa organização fora da Colômbia ocorre mediante alianças com cartéis, destacando-se especialmente cinco deles: Jalisco Nova Geração e Sinaloa (México), Máfia Calabresa e Siciliana (Itália) e os Balcãs (Europa).”